Rafael Saffe da Silva, de 35 anos, morreu após fugir da abordagem da Guarda Civil Metropolitana (CGM) e fazer duas senhoras reféns, na tarde de ontem (21), em uma residência no Bairro Mata do Jacinto, em Campo Grande.
O caso aconteceu por volta das 13h, quando a equipe da Guarda Civil Metropolitana tentou realizar uma abordagem em um veículo, modelo Voyage em atitudes suspeitas, pelas ruas da Capital. O condutor do carro não obedeceu à ordem de parada dos policiais, jogando o veículo para cima da viatura, realizando disparos de arma de fogo.
Após comunicação de mais militares na ocorrência, equipes do Batalhão de Choque se deslocaram para o endereço informado. No caminho da perseguição, os militares receberam informações de populares que o rapaz, armado, estava em uma residência na Rua Jamil Basmage, no Bairro Mata do Jacinto.
Diante da gravidade da ocorrência, os policiais chegaram no local informado, entraram na residência e quando iniciava a varredura, ouviram duas mulheres pedindo socorro. Os policiais avistaram Rafael segurando uma das senhoras, ameaçando elas de morte a todo momento.
Ainda conforme informações do Batalhão de Choque, durante a negociação, Rafael apontava a arma para a equipe policial a todo momento. Durante a negociação, uma das vítimas conseguiu se livrar do autor correndo para os fundos da casa. A equipe policial pediu para o rapaz largar a arma, mas novamente a ordem foi negada, fazendo com que os militares atirassem no autor para que a outra vítima fosse recolhida com segurança.
Ferido, o autor foi socorrido e encaminhado ao Posto de Saúde do Bairro Nova Bahia, mas em meio ao atendimento médico, foi constatado o seu óbito.
Após momentos de terror, uma das vítimas passa bem e a outra, de 57 anos, acabou passando mal, socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada a Santa CAsa. Até o momento não temos informações sobre o seu estado de saúde. No local, os policiais encontraram uma arma calibre 38, munições intactas e uma deflagrada.
Conforme informações policiais, Rafael Saffe era evadido do sistema prisional e possui diversas passagens pela polícia.
O caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Centro, da Capital.
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