Confirmada pelo secretário adjunto da Receita, Marcelo Silva, a informação sobre a alíquota inicial de 0,2% para operações de crédito e de débito e de 0,4% para saques e depósitos em dinheiro, que fazem parte da nova proposta do governo, citada também como nova CPMF pela imprensa.
Em seminário em Brasília, ele destacou, contudo, que o governo quer propor uma “plataforma negocial” ao Congresso para calibrar as alíquotas desse tributo sobre pagamentos e de um novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA).
“Queremos oferecer ao Congresso a possibilidade de uma plataforma negocial porque sabemos que tem muitos setores, pessoas, que se assustam com a alíquota do IVA, e tem muitas pessoas que se assustam com a alíquota da contribuição financeira”, afirmou Silva.
“O Congresso e os setores iriam negociar qual seria a alíquota ideal capaz de aprovar os dois (tributos).”
O secretário reiterou argumento já defendido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, de que a contribuição sobre pagamentos seria necessária para viabilizar uma desoneração da folha. (Danilo Galvão com informações da Reuters)