Governo planeja crédito de R$ 1 mil em Gás Natural Veicular

Foto: Marcos Maluf
Foto: Marcos Maluf

No Estado, 4.771 veículos têm o equipamento  

As políticas de incentivo ao consumo de GNV (Gás Natural Veicular) não pararam. Segundo o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Gerson Claro, um dos planejamentos da MSGás (Companhia de Gás de Mato Grosso do Sul) com o Governo do Estado é conceder crédito de R$ 1 mil em gás, suficiente para rodar 3 mil km. Além disso, está no planejamento a isenção de multas e taxas para quem quiser regularizar a documentação do veículo que passou por conversão para o gás.

Atualmente o motorista, além de pagar pelo kit GNV e a conversão, gasta também R$ 450,00 na vistoria de aferição do Inmetro; R$ 100,96 de vistoria veicular anual (2,13 Unidades Fiscais – Uferms); R$ 93,85 de autorização para mudar as características do veículo (1,98 Uferms); R$ 201,45 (4,25 Uferms) de vistoria, após a instalação do kit e R$ 290,88 (6,12 Uferms), para a emissão do novo Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo.

Pelos estudos que a assessoria do deputado reuniu com técnicos da MSGás e especialistas do mercado, um metro cúbico de GNV, que corresponde a 1,22 litro de gasolina e 1,35 litro de álcool, com preço médio de R$ 4,70, é suficiente para rodar entre 20 e 17 km (com ar-condicionado ligado), enquanto o rendimento, com o uso de gasolina, oscila para 12 ou 10 km. A economia com GNV atinge 60%, sendo recomendado para quem roda acima de 1.000 km por mês.

Com uma frota de 1,7 milhão de veículos no Estado, 4.771 são equipados com sistema de abastecimento a gás natural, segundo dados do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul). Em Campo Grande, oito postos que vendem GNV.

Impacto

O diretor-presidente da Companhia de Gás, Rui Pires dos Santos, afirma que espera maior adesão dos motoristas ao gás natural veicular. “Com toda a certeza, esses benefícios, como a isenção do IPVA e tarifa zero para documentar veículos movidos a GNV, vai trazer economia e gerar maior procura, em especial dos motoristas de aplicativos, táxis e donos de frota que circulam mais de 100 km diários, na Capital”.

Para o motorista de aplicativo, Fuad Salamene, desde o ano de 2021, a categoria solicitava a demanda. “Na época, resgatamos um projeto do Gerson Claro e discutimos, junto ao governador Reinaldo Azambuja. Ele não teve tempo, no mandato, para colocar em prática. Então, o governador Riedel se prontificou em encaminhar o projeto.”

Indagado de quanto era o gasto antes de usar o GNV, o motorista disse que gastava em torno de R$ 3.800 com gasolina. Quando instalou o gás, passou a gastar R$ 1.800, com a mesma quantidade de quilômetros rodados.

“O projeto vai beneficiar, e muito, o motorista, pois, vai isentar o IPVA. Existe a promessa também, da MSGás, de R$ 1.000 em voucher de gás, para absorver na instalação do GNV. O governador olhou para a categoria e para os usuários de GNV, além de incentivar o uso de um combustível menos poluente”, finaliza Salamene.

GNV tem queda de R$ 0,18, por metro cúbico Conforme publicação no Diário Oficial do Estado, na quarta-feira (17), o metro cúbico do GNV ficou R$ 0,18 mais barato, saindo de R$ 3,31 m³ para R$ 3,1370 m³. O comunicado informa que a divulgação da tabela de tarifas de fornecimento de gás natural inclui os impostos relativos à operação, na qual houve a desoneração de 17% para 12% do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e para o PIS/Cofins de 0%, para o pagamento à vista, faturado mensalmente. A medida, que foi anunciada pelo Governo do Estado, passou por votação e foi aprovada na Assembleia, com o objetivo de incentivar a utilização do combustível que acaba sendo bem menos poluente do que os fósseis, como gasolina e diesel.

GNV tem queda de R$ 0,18, por metro cúbico

Conforme publicação no Diário Oficial do Estado, na quarta-feira (17), o metro cúbico do GNV ficou R$ 0,18 mais barato, saindo de R$ 3,31 m³ para R$ 3,1370 m³.

O comunicado informa que a divulgação da tabela de tarifas de fornecimento de gás natural inclui os impostos relativos à operação, na qual houve a desoneração de 17% para 12% do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e para o PIS/Cofins de 0%, para o pagamento à vista, faturado mensalmente.

A medida, anunciada pelo Governo do Estado, passou por votação e foi aprovada na Assembleia, com o objetivo de incentivar a utilização do combustível que acaba sendo bem menos poluente do que os fósseis, como gasolina e diesel.

Por Marina Romualdo – Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul.

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