Além da confirmação da Prefeitura de Campo Grande em reunião na manhã de hoje (31), o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul também decidiu pela volta às aulas 100% presenciais nas escolas públicas. Diferente da Capital, que já retoma as atividades no próximo dia 14 de fevereiro, MS manteve para 3 de março o seu retorno.
Entretanto, durante o encontro nesta tarde dos gestores da SED, SES (Secretaria de Estado de Saúde) e do comitê do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança na Economia), o governo estadual optou pelo mutirão de vacinação infantil contra a COVID-19, justamente para que estudantes na faixa etária dos 5 aos 11 anos tomem o imunizante da Pfizer. O uso do passaporte vacinal, medida considerada pelas autoridades como “de largos efeitos colaterais”, não foi cogitado.
Por sua vez, a campanha acontecerá por todo o território sul-mato-grossense, e a data para os 79 municípios – incluindo a Capital – já foi marcada: dias 7 e 12 de fevereiro, diretamente em locais que as próprias prefeituras decidirão. O titular da pasta de Saúde, Geraldo Resende, esclareceu que haverá outros encontros para definir estratégias específicas em prol da vacinação com dose pediátrica.
Lembrando que o prefeito Marquinhos Trad disse nesta manhã que a imunização não será obrigatória para os alunos das escolas pública municipais, mas aconselhou que pais e responsáveis tratam “com seriedade” a vacinação dos seus pequenos. “Responsabilidade é de cada pai”, afirmou.
Tanto Marquinhos quanto Resende avaliaram que não há necessidade de aulas híbridas nem remotas, mesmo com a explosão de casos de COVID-19 na Capital e pelo interior do Estado devido à variante ômicron. Ainda, surto da gripe Influenza A, por meio da cepa “Darwin” do vírus H3N2. De qualquer maneira, a manutenção é pelo retorno presencial.
Em Campo Grande, além da campanha vacinal decidida nesta segunda-feira, a volta dos alunos nas escolas públicas em 14 de fevereiro irá contar com a entrega de duas máscaras para cada estudante, além de – na entrada e saída – higienização com álcool nas mãos e aferição de temperatura.
“Não é apenas receber as crianças. É acolhe-las em locais adequados, limpos e com toda as condições de garantia da saúde. Nós já fizemos toda descontaminação das unidades escolares”, descreveu Trad. Na Capital, a A Reme (Rede Municipal de Ensino) possui 204 unidades – 105 de educação infantil e 99 de ensino fundamental.
Já a REE (Rede Estadual de Ensino) conta com 348 unidades escolares.