MS atrai três novas mineradoras que vão gerar mais de 300 empregos em todo o Estado

Foto: Divulgação
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Com a terceira maior reserva de minério de ferro e a primeira de manganês do Brasil, Mato Grosso do Sul anunciou hoje (6), que três novas mineradoras estão se instalando em Mato Grosso do Sul. Duas em Corumbá, 4B Mining e a 3A Mining, e uma em Inocência, a mineradora São Francisco.

Com capacidade total de produção de 8 milhões de toneladas de minério de ferro, as empresas prometem alavancar os municípios e dar um boom na economia, já que juntas irão gerar mais de 300 empregos diretos e crescimento econômico.

Duas delas, a 4B Mining e a 3A Mining estão em Corumbá e juntas vão produzir 4 milhões de toneladas de minério de ferro por ano e em plena capacidade devem atingir 8 milhões de toneladas de minério de ferro. As tais mineradoras estão chegando no Morro do Rabicho e no Morro Tromba dos Macacos.

O outro empreendimento é a mineradora São Francisco de basalto e que vai produzir pó de rocha no município de Inocência. Juntas irão gerar mais de 300 empregos diretos e mais renda aos municípios e ao Estado. Ainda hoje, foi anunciado que a Vale S.A vendeu o polo minerador de Corumbá para a J&F por US$ 1,2 bilhão de dólares.

A informação foi repassada pelo secretário da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck. De acordo com o secretário, as novas empresas já estão estruturando suas operações. “A 4B Mining já está extraindo minério de ferro. Então são duas mineradoras de minério de ferro e outra na parte de britagens de basalto para a indústria de Construção Civil e Agricultura, que são os chamados remineralizadores, ou o chamado Pó de Rocha.

Recursos para projetos

O grande desafio que o setor mineral enfrenta é o financiamento de projetos no Brasil, principalmente para as pequenas e médias mineradoras. O Estado de Mato Grosso do Sul, conta com o Fundo Constitucional do Centro Oeste- FCO, que pode financiar estas empresas, que estão com demandas da mineração.

“Podemos através do FCO, liberar até 80%. Em geral os projetos apresentados ao Estado são em sua maioria de recursos próprios, fundos nacionais e bancos privados, disse o Secretário Executivo da Cadeia Produtiva Mineral da Semagro, Eduardo Pereira.

Ele explicou que outros investimentos de minerais metálicos, buscam mecanismos que possam fazer o projeto minerário sair do papel e virar lavra mineraria, que são os de participação e captação em bolsa, além de investimento via fundos privados. “Outro modelo muito usado de financiamento são as vendas antecipadas de minério (streaming)”, afirmou Pereira, da Cadeia Produtiva Mineral da Semagro.

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