“Foi esse monstro que matou minha filha”, diz Stephanie

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Após o depoimentos de todas as testemunhas, chegou a vez dos réus acusados de matar a pequena Sophia Ocampo, aos 2 anos de 7 meses, em janeiro de 2023. Começando pela mãe da menina, Stephanie de Jesus da Silva, 26 anos.

Chorando muito, ela deu inicio ao seu depoimento alegando  que  só soube da morte da filha já no presídio.

“Eu fiquei sabendo do que a Sophia tinha morrido eu já estava no presídio. eu não sabia a causa”, afirmou

A ré também não mediu as palavra para acusar o ex-companheiro Christian Campoçano Leitheim, de 27 anos. Segundo ela, como mãe nunca faria isso com a filha.

”Antes de levar ela na UPA, foi o  Christian que levou ela no banheiro e voltou com a cabeça dela molhada. Eu não sei o que ele fez com ela naquele banheiro, tenho certeza que foi esse monstro que matou minha filha”, disse.

“no dia da morte, o cristian nao queria que eu levasse a sophia na upa, falando que ja tinhamos dado remedio e ela iria melhorar. minha intuição falava pra eu levar ela de manha, mas ele me convenceu e eu fui fazer almoço e passamos o dia, antes de eu ir na upa com ela”

Ainda conforme seu depoimentos,  Stephanie e Christian moravam juntos tinha aproximadamente  seis  meses. “Ele [Christian] era um bom companheiro no começo, mas depois mudou. Foi se mostrando uma pessoa agressiva verbalmente.  Não gostava que eu falasse “não” pra ele. Eu pisava em ovos, se não ele me mandava calar a boca”, disse emocionada

Sobre as drogas, Stéphanie  alegou que não fazia o uso de entorpecentes  e ainda ela fingia usar para  o Christian  deixá-la  em paz. “Eu fingia usar droga junto com eles, pra ele me deixar em paz, mas eu não usava, ate porque as crianças precisavam de um adulto em sã consciência”, assegurou.

Ainda sobre o uso de drogas, a mãe de Sophia falou em depoimento que não sabia que faziam o uso de entorpecentes na presença das crianças  enquanto ela estava no trabalho.

Entenda o caso

No dia 26 de janeiro de 2023, Sophia foi levada até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Coronel Antônio, em Campo Grande, pela mãe Stephanie de Jesus Silva, 26 anos, já sem vida. Laudo médico atestou que a menina estava morta há algumas horas, vítima de trauma raquimedular na coluna cervical (nuca) e hemotórax bilateral (hemorragia e acúmulo de sangue entre os pulmões e a parede torácica).

De acordo com a investigação, a menina sofreu violência ao longo dos 2 anos de vida, sendo vítima de castigos que resultaram em hematomas por todo o corpo. Exame necroscópico também apontou que a pequena tinha ruptura cicatrizada do hímen, sinal de que sofreu violência sexual.

Com participação Brenda Oliveira

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