Férias de julho aquecem rede hoteleira de MS

Foto: Valentin Manieri
Foto: Valentin Manieri

Estimativa é de que a taxa de ocupação, no Estado, chegue a 50%

Por Taynara Menezes

As tradicionais férias de julho prometem movimentar a rede hoteleira de Mato Grosso do Sul. Conforme levantamento da ABIH Nacional (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis), a estimativa é de que o Estado tenha taxa de ocupação em 50%.

O hotel Deville, em Campo Grande, por exemplo, já tem colhido desses resultados. Segundo a administração do estabelecimento, junho já bateu a porcentagem estimada pela pesquisa, chegando a 65% de ocupação. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, a taxa de ocupação já supera os 15%. “Em questão estamos acima das nossas expectativas e, cremos, que já estamos acima de 65%”, informou.

Conforme o diretor-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, Bruno Wendling, a estimativa do turismo tem acompanhado a taxa de ocupação dos hotéis, gerando boas expectativas para ambos os setores.

“O turismo caminha junto com os hotéis, nossa expectativa é de que destinos como Bonito e Pantanal sejam maiores a taxa de ocupação, além de destinos de pesca esportiva como Corumbá, que é bastante procurado também nas férias”, explica.

Em relação aos anos anteriores, Bruno detalha que a média de julho no Estado é positiva e deve superar o esperado pela ABIH. “Comparado aos últimos anos fica dentro da média pré-pandemia, a estimativa é de manter essa taxa de ocupação daí para um pouco mais, fechando o ano em 55%”, acrescenta.

Wendling ainda enfatiza que os principais destinos, como Rota Pantanal – Bonito, Serra da Bodoquena e Corumbá devem atingir o maior nível de ocupação. “Esperamos que essas regiões registrem uma taxa de ocupação maior que a média mensal prevista pela ABIH”, finaliza.

Para o vice-presidente da ABIH-MS, Marcelo Mesquita, a previsão de média de ocupação do mês de julho é positiva em comparação aos últimos anos. “A taxa de ocupação de 50%, até o presente momento, é boa em comparação ao que tivemos nos dois últimos anos em função da pandemia, nós podemos dizer que está mais ou menos equiparado na faixa de 2019 em que nós estávamos a pleno vapor com relação à economia do Brasil”, relembra.

Mesquita ainda pontua que uma série de fatores tem cooperado para que o setor conseguisse alcançar bons resultados. “O que mais tem motivado esse mês são os eventos que estão acontecendo na cidade, que de fato, está contribuindo bastante com a qualidade da nossa hospedagem, e estamos conseguindo concluir no decorrer do mês”, finaliza.

Brasil

No cenário nacional, a expectativa é mais otimista. Ainda falando da Região Centro-Oeste, nas cidades goianas de Caldas Novas e Aruanã espera-se ocupação de 100% nesta época do ano, ao passo que em Pirenópolis são esperados 80%, Goiânia deve alcançar 60% das vagas, em Mato Grosso e Tocantins, a ocupação média deve ficar em 65%. No Distrito Federal: 55%.

No Nordeste, Pernambuco e Ceará se destacam com cerca de 70% de ocupação, seguidos pelo Piauí, com 69%, Paraíba, com 68%, Alagoas, com 67%, e Bahia, com 65%. No Maranhão, a expectativa é de que a taxa atinja 63%, Rio Grande do Norte, 52%, e em Sergipe, em torno de 42%.

Já no Sudeste, as cidades históricas de Minas devem chegar a 85% de ocupação; Belo Horizonte tem previsão de ter 65%.

A pesquisa aponta ainda que a média no interior de São Paulo deve ficar em 80%. Para as cidades do litoral, a taxa presumida oscila entre 40% e 45%. No Rio de Janeiro, espera-se ocupação de cerca de 70% da rede hoteleira e no Espírito Santo, 65%.

Na Região Sul, cidades de Gramado e Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, devem chegar até o fim das férias com média de 80%. No Paraná a ocupação deve chegar a 75% nas cidades turísticas.

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