FANTÁSTICO: ONG aponta diferença de gastos entre deputados de MS em 1220%

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Os gastos do dinheiro público voltaram a ter foco nacional com matéria do Fantástico neste fim de semana. Desta vez o levantamento de desvios de verba foi explicado pelo responsável da ong OPS (Operação Política Supervisionada). O destaque foi para deputados federais que utilizavam notas de abastecimento para receberem verba indenizatória, o problema é a quantidade de combustível impossível de caber em um tanque e que, em alguns casos, enche um caminhão por diversas vezes. Aqui, em Mato Grosso do Sul, os representantes da bancada têm uma diferença de 1220% entre primeiro lugar Beto Pereira (PSDB) e o oitavo Fábio Trad (PSD). 

O diretor-presidente da ong, Lúcio Big , diz que esta é a forma mais fácil de justificar o uso da verba. Assim, a pergunta que fica é: como os nossos parlamentares usaram a verba indenizatória? Vamos fazer os cálculos buscando o total gasto nos anos anteriores; Antes da pandemia, em 2019, fora gastos R$ 208.025.301,55. EM 2020, houve uma queda significativa para R$ 160.114.927. Esta ano até agora foram gastos R$ 34.977.336,39. De janeiro a abril foram executados R$ 403.117.564. Por deputado são R$ 785.804,21.  Os deputados federais que representam Mato Grosso do Sul são oito. 

Apurando dados da transparência levantados pela ong OPS (Operação Política Supervisionada) da CEAP (Cota para Exercício da Atividade Parlamentar) (Veja AQUI). Comparando com os 513, se destaca o deputado Fábio Trad que encontra-se abaixo da metade (49,91%) da média da CEAP da Câmara. Ele utilizou apenas 30% do total de CEAP que tinha à disposição ao longo do período.

Deputados têm diferença de 1220% em gastos de combustível

A polêmica dos combustíveis e lubrificantes traz o deputado federal tucano, Beto Pereira, como aquele que mais rodou durante este período mais devastador da pandemia. Em quatro meses consumiu R$ 122.575,04 (VEJA AQUI). Quem menos utilizou foi Fábio Trad (PSD) com R$ 9.286,19 (CLIQUE AQUI). É uma diferença de R$ 113.288,85 o que equivale a 1220%.

Colega de partido de Beto, Bia Cavassa vem em quarto lugar com R$ 72.176,51 (VEJA AQUI). Ja o nome de maior destaque nesta sigla, Rose Modesto, está em penúltimo R$ 35.119,27 (CLIQUE AQUI).

O segundo mais consumidor de combustível é Vander Loubet (PT) com  R$ 77.304,63  (VEJA AQUI).  Fechando o pódio está Dr Luiz Ovando (PSL) com R$ 73.916,56 (CLIQUE AQUI). Dagoberto Nogueira (PDT) vem em quinto com  R$ 71.643,80 (ACESSE) e em sexto Loester Trutis com R$ 63.764,59 (VEJA)

total da bancada MS

Ao todo a bancada de MS, gastou durante esta 56ª Legislatura 5.676.890,17 ( veja aqui ). A média é de R$ 709.611 (valor total dividido pelo número de deputados). Quem mais queimou a verba chegou a consumir  36% acima do valor médio da bancada sul-mato-grossense.  Quem foi mais econômico novamente foi Fábio Trad. Ele utilizou metade (55,27%) do gasto médio da bancada.  Confira abaixo: 

Beto Pereira (PSDB): R$965.123,41 (VEJA)

Dagoberto Nogueira (PDT): R$957.479,24 ( VEJA

Loester Trustis (PSL) : R$930.061,28 (VEJA)

Vander Loubet (PT): R$921.962,71 (VEJA)

Bia Cavassa (PSDB)R$542.867,78 (VEJA)

Rose Modesto (PSDB) R$ 516.535,94 ( VEJA)

Dr Luiz Ovando (PSL) R$ 450.623,23 (VEJA)

Fábio Trad R$392.236,58 (VEJA)

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