Os campus da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande e Corumbá, amanheceram com faixas fixadas em alusão ao indicativo de greve, anunciado na última quarta-feira (23). Os professores reivindicam o reajuste salarial que não ocorre desde 2017.
Espalhadas por diversos pontos das universidades, as faixas divulgam a seguinte mensagem: “Reposição salarial de 19,99% já! Se não negociar, vamos parar!”.
Adufms (Associação dos Docentes da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), esclarece que as faixas têm o intuito de dar visibilidade às demandas solicitadas pelos docentes.
O índice de 19,99%, corresponde às perdas salariais ocorridas entre janeiro de 2019 a dezembro de 2021, conforme dados do IPCA/IBGE (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e compõe um conjunto de reivindicações unificadas do Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais), junto à luta contra a PEC 32/2020, que propõe a Reforma Administrativa.
Desde 18 de janeiro de 2022, a categoria tenta o diálogo com o Governo Federal pelo reajuste, na época, foi protocolado um documento com diversas reivindicações do Fonasefe ao Ministério da Economia. Em 8 de fevereiro, o Fórum protocolou um novo ofício, desta vez em conjunto com o Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado). Ambos não tiveram resposta.
“Embora alegue falta de verba, o governo aprovou 16,2 bilhões de reais no orçamento anual para as emendas de relator, ou seja, para a liberação de verbas para parlamentares – também conhecidas como “orçamento secreto”, por não exigirem identificação de quem solicitou a verba, e que na prática servem como troca de favores ou benefício para aliados”, destaca a nota divulgada pela Adufms.
Com informações da Adufms.