Estado espera aval do Ministério da Saúde para iniciar vacinação de crianças de 3 a 5 anos com Coronavac

Vacinação - criança
Divulgação/PMCG

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciou nesta quarta-feira (13) a liberação em caráter emergencial do imunizante CoronaVac para a vacinação em crianças entre 3 a 5 anos sem restrições para pacientes imunossuprimidos da faixa etária.

O uso da CoronaVac já estava aprovado para as faixas etárias de 6 a 17 anos e nos adultos e a autorização para o uso emergencial para crianças de 3 a 5 anos permite que crianças recebam a mesma dose que já está sendo aplicada. O pedido para o uso do imunizante do Instituto Butantan estava em análise desde o mês de março.

Atualmente duas vacinas contra COVID-19 estão autorizadas no Brasil: a vacina da Pfizer, a partir de 5 anos, e a vacina CoronaVac, a partir de 6 anos. A decisão de hoje autoriza a ampliação do uso da vacina CoronaVac para a imunização de crianças a partir de 3 anos de idade. Até o momento nenhum imunizante está autorizado a vacinar crianças a partir dos 3 anos.

Agora, a SES (Secretária de Estado de Saúde) aguarda a liberação pelo Ministério da Saúde para iniciar a aplicação da dose de CoronaVac nesta nova faixa etária. De acordo com o secretário estadual de saúde, Flávio Britto, o governo estadual está esperando pelas orientações do Governo Federal para efetivar a vacinação.

Britto ainda explica que haverá uma espécie de incentivo no inicio das vacinações. “O governador Reinaldo Azambuja autorizou na data de ontem e a SES está preparando uma resolução para o incentivo estadual com recursos próprios do Governo do Estado, no valor de R$ 5 mil reais por sala de vacina. Nós temos hoje, 508 salas de vacina espalhadas pelo Mato Grosso do Sul. Esse recurso precisa chegar a quem vacine: ao técnico de enfermagem, ao enfermeiro, que tanto trabalha para vacinar a população em geral. Então é um incentivo estadual, como foi feito na época da pandemia”, disse.

Ao que tudo indica o aval deve demorar a sair.

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Com informações do repórter Willian Leite.

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