Banco Central aprovou ontem (8) a resolução que dá aos empresários de MS a opção de escolher as taxas de juros a serem utilizadas nos contratos do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) na modalidade Empresarial. Em 2021, foram contratados R$ 1,7 bilhão em recursos do FCO no Estado. Já para 2022, a expectativa é que o volume atinja os R$ 2,3 bilhões.

Os juros pré-fixados na modalidade serão aplicados tanto em novas operações quanto em contratos antigos já firmados. A decisão acaba com o tratamento diferente de correção que o FCO Rural e o Empresarial recebiam. Enquanto o primeiro tinha taxa pré-fixada girando em torno de 5% ao ano, o Empresarial era corrigido pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor-Amplo), além de ter uma parte pré-fixada, o que poderia representar juros finais de até 13% ao ano, em função da alta da inflação verificada em 2021.

A aprovação da demanda conjunta de Governo do Estado, representado pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), e entidades do setor produtivo de Mato Grosso do Sul é comemorada pelo titular da Semagro, Jaime Verruck.

“Foi uma batalha do Mato Grosso do Sul para alterar esta taxa de juros para o empresariado. Trata-se de uma vitória diante de uma reivindicação antiga do setor produtivo”.

Agora que a resolução foi aprovada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), a previsão é que as alterações passem a vigora a partir de maio. “Para quem optar pela mudança na taxa de juros do seu contrato, será feita uma consolidação da dívida daquele momento em diante. Isso é um grande ganho, pois quem decide é o empresário”, finaliza Jaime Verruck.

Com informações da assessoria da Semagro.