Em protesto, empresas fecham Porto Seco de Corumbá por 48 horas

Agesa porto seco
Foto: Divulgação/Agesa

Empresas de transporte rodoviário de cargas e logística de Corumbá e Ladário (Setlog Pantanal) e caminhoneiros, se mobilizam desde a manhã de hoje (14), para fechar o Porto Seco da Receita Federal na Agesa (Armazéns Gerais Alfandegados de Mato Grosso do Sul). A previsão é que o local fique interditado por 48 horas.

Desde dezembro do ano passado, auditores-fiscais  da Receita Federal realizam uma operação de fiscalização no local, o que tem gerado filas de veículos de carga na região de fronteira. Em Mato Grosso do Sul, mais de 482 carretas e caminhões estão aguardando a liberação nas unidades alfandegárias das fronteiras com Bolívia e Paraguai.

Somente na Agesa, principal corredor de comércio exterior do Brasil com a Bolívia, circulam diariamente cerca de 200 carretas. Conforme a Setlog Pantanal, o processo de liberação no canal vermelho da Agesa demorava cerca de 2 dias, desde o início da operação da Receita Federal, o tempo de espera passou para 15 dias.

Para aliviar o tráfego no local, desde o dia 27 de fevereiro, a Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) em parceria com a ministra Tereza Cristina, do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), está realizando ações de desembaraço aduaneiro pelos fiscais da Receita Federal que atuam no Porto Seco de Corumbá, sob comando da Agesa.

A operação da Receita Federal protesta contra o corte de 52% no orçamento da Receita para 2022, a não regulamentação do pagamento do bônus de eficiência, acordado em 2016, e falta de concurso público para o cargo desde 2014.

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