Em nova fase, cerca de 11 milhões de Wolbitos são soltos em 15 bairros da Capital

Wolbitos
Foto_FlávioCarvalho_WMPBrasil

A terceira etapa de soltura dos mosquitos Aedes aegypti com Wolbachia aconteceu na manhã desta terça-feira (26) em 15 bairros de Campo Grande. Cerca de 11 milhões de Wolbitos soltos nessas regiões vão auxiliar no combate às doenças transmitidas pelo inseto.

A soltura simbólica dos mosquitos nesta etapa do método aconteceu em frente à SES (Secretaria Estadual de Saúde), que está dentro da região abrangida nesta fase. Os bairros contemplados neste fase foram o Carandá Bosque, Vila Carlota, Chácara Cachoeira, Dr. Albuquerque, Estrela Dalva, Jardim Paulista, Maria Aparecida Pedrossian, Noroeste, Rita Vieira, São Lourenço, Tiradentes, TV Morena, Universitário, Jardim Veraneio e Vilas Boas.

A soltura desses mosquitos já aconteceu em 17 bairros nas fases anteriores. Até o momento cerca de 19 milhões de insetos foram liberados na natureza. 

“Estes mosquitos não oferecem risco nenhum aos seres humanos, a única diferença é que com a presença da bactéria no organismo, eles não conseguem desenvolver e transmitir o vírus da dengue, por exemplo. Mesmo assim, a melhor maneira de evitar as doenças transmitidas por ele, é eliminando o inseto”, explica o coordenador de implantação do projeto, Antônio Brandão. 

Ainda segundo Brandão, esta é a maior área de Campo Grande, em extensão, em que os mosquitos serão liberados até o momento, e a expectativa é que cerca de 11 milhões de Wolbitos sejam soltos durante esta etapa. 

Método Wolbachia em Campo Grande  

Em Campo Grande, as liberações começaram pelos bairros da fase 1 de implementação: Guanandi, Aero Rancho, Batistão, Centenário, Coophavila II, Tijuca e Lageado. Nestes bairros, os Wolbitos foram liberados semanalmente, durante 30 semanas, por agentes da Prefeitura de Campo Grande. Na Fase 2, os bairros contemplados foram: Taquarussú, Jacy, Jockey Club, América, Piratininga, Parati, Pioneiros, Alves Pereira, Centro Oeste e Los Angeles. 

O Método Wolbachia é complementar às demais ações de controle das arboviroses realizadas pela prefeitura. A população deve continuar a realizar as ações de combate à dengue, Zika e chikungunya que já realizam em suas casas e estabelecimentos comerciais. 

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