Em MS, mais de 2 mil trabalhadores tiveram a carteira assinada em outubro

Foto: Arquivo O Estado
Foto: Arquivo O Estado

Mato Grosso do Sul contabilizou um saldo de 2.2665 novas vagas de emprego com carteira assinada em outubro, conforme dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados ontem (28). O setor de serviços gerou 913 oportunidades de empregos no Estado. 

As ofertas de empregos em outubro somaram um aumento de 18,11% em comparação ao mês anterior. Outros setores que empregaram foi o comércio, com 711 vagas, indústria gerou 521 e agropecuária, 305 novos postos de trabalho. Já o setor que apresentou queda foi o da construção (-185 vagas).O acumulado do ano bateu 32.22 admissões, frente a 28.957 desligamentos, em MS.

Na distribuição regional das vagas de emprego, Campo Grande foi o município de destaque, com 597 vagas. A época e festividades como Dia das Crianças, Black Friday, Natal e Ano Novo colaboraram para esse saldo positivo no setor do comércio, com 401 carteiras assinadas. Segunda maior cidade do Estado, Dourados gerou 304 vagas no último mês, sendo 149 de serviços, 121 da indústria, 24 do comércio e 16 da agropecuária.

Em nível nacional, o Brasil gerou 190.366 postos de trabalho com carteira assinada. Com isso, acumula, ao longo do ano, um saldo positivo de 1.784.695 novas vagas em todas as unidades da Federação, em quatro dos cinco grupamentos econômicos que constituem o levantamento. A exceção foi a agricultura, que teve saldo negativo.

Setores 

No país, o saldo positivo de outubro resulta das 1.941.281 admissões e dos 1.750.915 desligamentos registrados no mês. Segundo o MTE, a maioria dos empregos formais foram criados nos setores de Serviços (109.939) e de Comércio (49.647). 

Com o resultado acumulado do ano, o estoque total recuperado para o Caged ficou em 44.229.120 postos de trabalho formais. “O maior crescimento do emprego formal em outubro ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 109.939 postos, com destaque para Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que teve saldo positivo de 65.128 empregos”, informou, por meio de nota, o ministério.

Ainda segundo a pasta, a segunda maior geração foi observada no setor de Comércio, com 49.647 postos de trabalho gerados no mês, “principalmente no comércio varejista de mercadorias, com predominância de supermercados (saldo positivo de 6.307 postos) e hipermercados (1.925), além dos artigos de vestuário (5.026)”, complementa o estudo. 

O terceiro maior crescimento registrado foi na Indústria – saldo  positivo de 20.954 novos postos com carteira assinada. O maior destaque ficou com o setor de fabricação de açúcar em bruto (1,5 mil) e fabricação de móveis, com saldo de 1.330. Já a Construção Civil teve saldo positivo de 11.480 empregos.

Saldo negativo 

O único setor que registrou saldo negativo foi o da Agropecuária, com 1.656 empregos perdidos no mês. “É um saldo pequeno, mas negativo, resultado da coleta de produtos como o café, entre outros”, avaliou o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, em entrevista à imprensa.

 Segundo o MTE, esse resultado decorre da desmobilização do café (-2.850), do cultivo de alho (-1.677), cultivo de batata- -inglesa (-1.233) e de cebola (-1.138) que superaram o aumento nas atividades de produção de sementes (4.088). 

São Paulo foi o Estado que obteve o maior saldo de empregos formais. A maior parte dos 69.442 mil novos postos está concentrada no setor de serviços, que  obteve saldo positivo de 44.112 novos postos. No Rio de Janeiro, foram gerados 18.803 novas vagas, enquanto no Paraná, o saldo positivo ficou em 14.945 postos.

Acumulado de 2023 

São Paulo é também o Estado com maior número de novos postos de trabalho no acumulado do ano, com um total 502.193 novas contratações. Na sequência vem Minas Gerais, com 187.485 novos postos e Rio de Janeiro (141.981 vagas formais). 

“O maior crescimento do emprego formal no acumulado do ano ocorreu no setor de Serviços, que gerou 976.511 postos de trabalho até outubro (54,4% do saldo), com destaque para as atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (355.869), e para as atividades de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (312.552)”, detalhou o levantamento. 

Na Construção Civil foram  gerados 253.876 postos, com destaque para obras de infraestrutura (86.099). A indústria apresenta, ao longo do ano, um saldo positivo de 251.11 novos postos, com destaque para a fabricação de produtos alimentícios (81.523). 

O comércio gerou 193.526 novas vagas formais, com destaque para o setor de supermercados (17.491), minimercados (12.207) e produtos farmacêuticos (12.684); e a Agropecuária gerou 109.698 postos, tendo como destaque os cultivos de soja (15.870), cana-de-açúcar (15.475) e laranja (7.949). 

Tendo como recorte os grupos populacionais, o Caged verificou, em outubro, saldo positivo tanto para mulheres (90.696 vagas geradas) como para os homens (99.671). Do total de vagas geradas no mês, 110.240 foram para pessoas declaradas como pardas; 64.660, brancas; 22.300 declaradas pretas; 15.395, amarelas e 652 são declaradas indígenas. Foram também criados 1.699 novos postos de trabalho para pessoas com deficiência.

Por – Suzi Jarde

 

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