Dos 79 municípios do estado, 74 apresentam alta incidência de casos
Com a alta das temperaturas, a proliferação do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya fica propícia e contribui para o aumento dos casos de dengue. Apenas no período de seis dias, entre os dias 08 e 14 desse mês, foram registrados novos 179 casos de dengue.
Segundo o boletim epidemológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde de MS (SES), em 2023 já foram registrados 40.176 casos de dengue até o dia 14 de novembro. E já foram contabilizados 40 óbitos pela doença, outros quatro estão em investigação.
A capital do estado lidera o ranking em maior número de casos registrados, com um total de 11.801. Seguido por Três Lagoas com 4.613 casos e em terceiro lugar fica Corumbá com 2.202 casos.
Em relação a incidência, a cidade com o maior índice é Alcinópolis, com a taxa de 9.213,1.
Em comparação ao ano passado, a diferença é de mais de 20 mil casos de dengue, e o ano de 2023 ainda não terminou. Por isso é importante tomar alguns cuidados para evitar a proliferação da doença.
Cuidados necessários
O clima quente e úmido é propício para a proliferação do mosquito, e com essa alta frequência de ondas de calor, é importante evitar deixar água parada.
Caixas d’água, baldes, bacias ou outros recipientes que contenham água devem ser mantidos fechados para evitar que o mosquito reproduza ali dentro.
Pneus velhos devem ser mantidos cobertos ou em locais com cobertura para não acumularem água. E é preciso tomar cuidado com garrafas, pratos ou outros tipos de objetos largados ao ar livre para que não acumulem água.
Também é necessário colocar areia no pratinho das plantas e limpar as calhas para que os galhos e folhas não virem reservatórios de água.
E em casas com piscina é importante sempre fazer manutenção. E, se a piscina for coberta com lona, é necessário evitar que a lona acumule água da chuva.
Confira as redes sociais do O Estado Online no Facebook e Instagram