Além dos servidores do Hospital universitário, parte dos professores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em Campo Grande, também iniciaram uma greve, adotando uma abordagem híbrida, mantendo-se dentro das salas de aula apenas para aplicar provas e avaliar apresentações de trabalhos, visando resolver pendências antes da paralisação total.
A rotina habitual da universidade foi alterada. A maioria dos professores não está seguindo suas atividades normais, e poucos são os alunos que circulam pelos corredores, concentrando-se especialmente nas salas de aula onde ocorrem avaliações. Alunos de cursos como nutrição, arquitetura e urbanismo e farmácia são os mais visíveis, já que têm professores que optaram por aderir à greve desde o início.
A reitoria da UFMS declarou por meio de seu site oficial que, até o momento, não pretende suspender o calendário acadêmico, uma decisão que poderá ser tomada pelo Conselho Universitário, do qual o reitor Marcelo Turine faz parte. No entanto, a universidade garantiu que não suspenderá benefícios recebidos pelos alunos, como bolsas-auxílio, durante a greve.
A quantidade exata de professores que aderiram à greve ainda não foi divulgada. A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (Adufms) informou que uma lista nominal foi solicitada pela reitoria para atender instrução normativa do Ministério da Economia, mas a entidade sinalizou que deverá relatar apenas o total de adesões, para “evitar perseguição aos docentes” grevistas.
Diante dessa situação, a Adufms expressou preocupação com possíveis tentativas de intimidação aos professores grevistas por parte das autoridades da universidade. Até o momento, não houve retorno da UFMS sobre a possibilidade de cobrança de manutenção do quantitativo mínimo de professores durante a greve.
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