No dia de amanhã (12), o ex-senador pelo Estado de São Paulo, Eduardo Suplicy, faz lançamento de seu mais novo livro – “Um Jeito de Fazer Política” – em Campo Grande. Com tom de biografia, ele conta quase como “crônicas” pessoais sua própria história, uma trajetória em mais de 40 anos que trilhou nos caminhos da política brasileira. O evento será às 9h, no auditório da FAALC (Faculdade Artes, Letras, Comunicação), na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul),
Em entrevista a O Estado Online, ele descreveu algumas “peripécias” da época, que mais relembram a jovialidade que ainda bate na cara desse filiado ao PT (Partido dos Trabalhadores), ex-marido de Marta Suplicy e pai do artista Supla.
“[Como] no dia em que dormi no acampamento do MST [Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra]. Em outra ocasião, quando me chamaram na Casa de Detenção porque estavam com receio de acontecer um novo massacere como no Carandiru. De uma possível rebelião, tudo terminou de forma pacífica”, descreve Suplicy.
Com prefácio dos rappers Mano Brow e Racionais MC’s, além do teólogo Leonardo Boff, o livro do político paulistano também revela a história de Sandra Mara Bya Her, a primeira mulher transexual no Brasil.
“São tratados inúmeros assuntos, como as mães que tiveram seus filhos sequestrados por muitos anos e que eu, nos meus 24 anos de senador, ajudei a reencontrá-los. Desde quando fui eleito ao Senado, em 1990, até o ano de 2015, relato as minhas observações sobre outros políticos, como Fernando Collor, José Sarney, Itamar Franco, Fernando Cardozo, Lula e Dilma Roussef”, disse.
Na conversa à repórter Alessandra Messias, para O Estado Online, Suplicy também compartilha suas opiniões sobre a guerra na Ucrânia, o aumento nos preços dos combustíveis, a atual conjuntura política brasileira e também sobre as eleições de 2022. Disso, o petista confirma o favoritismo pelo ex-presidente Lula, garantindo que será um forte candidato ao pleito contra Jair Bolsonaro.
Assista a entrevista: