Desembargadores negam liberdade de milícia do jogo do bicho

Por unanimidade, desembargadores da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) negaram na tarde desta terça-feira (15), os pedidos de habeas corpus de oito suspeitos de integrarem a milícia criada por uma organização criminosa do jogo do bicho para eliminar desafetos.

Na lista de pedidos dos habeas corpus negados, estão nomes como o do empresário Jamil Name e seu filho, Jamil Name Filho, que foram apontados como líderes do grupo pela força-tarefa do Ministério Público Estadual (MP-MS) e pela Polícia Civil.

Renê Siufi, advogado dos Name, chegou a argumentar em favor da liberdade dos réus usando a idade do acusado (80 anos) e os problemas de saúde – diabetes, insuficiência vascular periférica, arritmia cardíaca e crise hipertensiva.

Apesar da argumentação, desembargadores mantiveram a prisão preventiva do suspeito. A defesa ainda questionou a possibilidade da reversão para prisão domiciliar, mas os desembargadores disseram que não poderiam apreciar o pedido porque ele ainda não foi feito ao juiz de primeiro grau.

Prisão

Desde sábado (12), os Name, junto com o policial aposentado Vladenilson Daniel Olmedo, o Vlad, e o investigador da Polícia Civil lotado da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF), Márcio Cavalcanti da Silva estão no Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande.

(Texto: Julisandy Ferreira com informações do G1 – MS)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *