DESAFIO: Professor Carlão percorre 800 km por doação de sangue

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Foram mais de 30 anos fumando. Agora, cerca de quatro anos e dois meses depois de ter feito o transplante de médula ossea, o Professor Carlão – Carlos Alberto Rezende no RG –   é um exemplo de atleta. Para arrecadar sangue Carlão vai fazer um Duatlo de Campo Grande a Jaú-SP, passando por Presidente Prudente. São 13 dias pedalando e correndo para celebrar a vida e chamar a atenção para a importância da doação de sangue e no cadastramento de doadores de medula.

O desafio começa dia 15 de junho em Campo Grande e termina dia 28 de junho, quando o atleta completa 57 anos, em Jaú-SP, no Hospital Amaral Carvalho. Outro objetivo é criar uma ligação entre a cidade onde foi criado, onde nasceu e onde renasceu, nesta sequência. Além das cidades citadas, o Professor Carlão também pretende arrecar sangue e cadastrar novos doadores de medula em Bauru. O projeto ainda prevê a participação do atleta na Corrida de São Silvestre no dia 11 de julho e do dia 16 a 20 de julho dos Jogos Americanos do Transplantados em Meadowlands, New Jersey, Estados Unidos junto com o Time Brasil de Atletas Transplantados. 

Para o atleta é essencial fazer este desafio. “O esporte é fundamental e vital pra nossa existência é muito bacana ter este acompnhamento, esta possibildiade de poder estar fazendo e realizando atividades esportivas para a gente almejar e ter a ousadia, como diz meu treinador, de realizar um desafio 800 KM”, pontua. O professor Carlão destaca todas suas superações.

“Realmente é um grande desafio para um ex-pulmante, transplantado de medula, um retorno lento gradativo  sempre com orientação de profissionais de educação física, fisioterapia, nutricionistas e médicos, ex-alunso do professor de cursinho. Desde 2017 para cá sempre foi um processo gradativo com acompanhamento técnico. Estar acima de 50 anos e entrar em nível  de competição já como campeão brasileiro, campeão latino americano e medalista americano, membro do time Brasil atletas transplantado com mundial e nono tempo no mundo nos 100 metros na minha categoria minha é recompensador”, avalia. 

Palavra de treinador

O treinador do professor Carão, é Cleberson Yamada que é fotrmado em Educação Física pela UFMS, tem especialização na Alemanha  em Atletismo/2005, trabalhou na Olimpíada de Londres, treinador da equipe de Atletismo na Olimpíada do Brasil, palestrante Internacional sobre atletismo e Comentarista de atletismo do Canal Band Sports desde 2009. Ele fala sobre o desafio do Professor Carlão (800km).

“Em meio a Pandemia da COVID-19 vemos o exemplo do Professor Carlão que vai partir de Campo Grande (Onde Vive), passando por Presidente Prudente (Onde Nasceu) e chegando em Jau (Onde Renasceu) completando 800km para celebrar a vida e divulgar e ampliar a campanha de doação de medula. Graças a uma equipe de apoio e patrocinadores que vão dar o suporte necessário ele vai pedalar e correr todo o trajeto. Com esperança, fé, resiliência, vontade de viver. Ele vai doar VIDA. Se puder ficar em casa, exercite-se”, aconselha e emenda:

“É o momento de repensarmos a VIDA, com esperança, com mais atividades no seu dia a dia com atitude e solidariedade por uma campanha àfavor de tudo que o ser humano mais precisa agora. Doe Medula, doe vida”, pede o treinador.

Novo desafio 

“Há poucos dias pensava a respeito do novo desafio do Professor Carlão. Ele mudou de vida um ano antes da pandemia e obrigatoriamente por uma questão de saúde, começou a usar máscara. Começou também a correr e se exercitar mais, pois sabia que este seria um diferencial no seu futuro como pós transplantado”, recorda e continua a lembrar.

“Pois bem, com a a chegada da pandemia todos foram obrigados a usar máscara e ainda mais, alguns ainda não perceberam que o nível de atividade física pode mudar seu futuro durante essa pandemia por que poucas coisas são sabidamente comprovadas durante a pandemia, dentre eles, estão:Lavar as mãos, usar mascara e manter distância mínima de 2m Foi provado que pessoas ativas que praticam pelo menos 150min de atividades físicas semanalmente diminuem as chances de agravar a situação caso contaminado. Quem faz 300min semanal diminui mais ainda estes riscos.  Por isso não vemos atletas profissionais tendo maiores complicações”, avalia o treinador

Mas vale um “porém” para esta afirmação. “O Histórico de atleta vale para quem se mantém ativo. As que já vem de longa data praticando atividades físicas com orientação profissional, com regularidade e mantendo uma rotina alimentar saudável e tendo qualidade no sono. Aliás, esse tripé é o segredo do atleta campeão: Treinamento Adequado, Alimentação saudável e equilibrada e Descanso suficiente”, pontua.

 

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