De água a caldo de cana, calorão aumenta vendas de comerciantes

Foto: 500 ml de água de coco sai por R$ 8/Marcos Maluf
Foto: 500 ml de água de coco sai por R$ 8/Marcos Maluf

Se por um lado há quem reclame do calor, por outro, tem quem comemore 

Com termômetros registrando 40ºC, quase que diariamente, há quem comemore essa onda de calor em Campo Grande, como é o caso dos vendedores. Água, picolé, sorvete, água de coco e caldo de cana, bebidas e alimentos que são considerados fortes aliados para dias quentes, têm aquecido as vendas.

Foto: Água natural por R$ 2/Marcos Maluf

Quem costuma passar na avenida Afonso Pena com a 13 de Maio, certamente já viu o paranaense Idenir Rodrigues, de 64 anos, que trabalha vendendo garrafinha de água a R$ 2 no trânsito. “Em dias como hoje vendo cerca de 70 garrafinhas de água. Esse trabalho é um complemento na minha renda. Água é um produto que vende bem, muita gente sai de casa e esquece de trazer e acaba comprando comigo”, comemora o vendedor.

Há 9 anos, Deozelia Porto trabalha com bebidas que ajudam a amenizar o calor em sua loja, Ponto 15. De garrafinhas de água a água de coco, ela garante que em dias de alta temperatura a venda é certa. 

“Sempre nessa época de calor aumenta muito a procura por essas bebidas, por exemplo, a água de coco, costumo vender 50 cocos por dia. Aqui, as pessoas têm já o hábito de consumir essas bebidas mais geladas, caldo de cana também, com esse calor tem bastante saída.” 

No local, o caldo de cana é vendido em copos de 400 ml a R$ 6; copo de 500 ml, R$ 7. Já quem prefere levar para casa, tem a garrafa de 1 litro por R$ 16.  Outra opção para se refrescar é a água de coco, vendida a R$ 7 o copo de 400 ml; R$ 8 (500 ml); R$ 20 a garrafa de 1 litro e R$ 10 a garrafa de 500 ml.  Celso Henrique, de 51 anos, trabalha na Praça Ary Coelho há 25 anos, além de água e água de coco aposta na vendas de picolés e sorvete de casquinha. 

Foto: Cascão de
sorvete a R$ 7/Marcos Maluf

“Aqui eu vendo sorvete, picolé, garrafa de água, água de coco. Nesse calor, as vendas aumentam de 30% a 40%. Em dias menos quentes vendo, em média, umas 25 garrafinhas de água. Hoje, chega a 45 garrafinhas. Já em dias de temperaturas baixas nem venho trabalhar”, brinca o comerciante. O picolé, dependendo do sabor, custa de R$ 2 a R$ 3. Casquinha de sorvete, R$ 6 e cascão é vendido a R$ 7.

Calor e lucro 

alor e lucro Quem passou pelo centro de Campo Grande, nesses dias de calor, pôde presenciar vendedores aproveitando as altas temperaturas que fazem na cidade para lucrar com a venda de alguns apetrechos, como guarda-sol e chapéus. Não precisa caminhar muito para encontrar algum vendedor ambulante com um isopor improvisado, vendendo garrafinhas de água mineral. Outro alimento refrescante que é amplamente comercializado no calor, é o açaí. O alimento já é uma preferência para os campo-grandenses. Praticamente em cada esquina da área central tem alguém oferecendo o “roxinho”. Sucos naturais e sorvetes são outros alimentos que entram na lista do sul-mato- -grossense para tentar driblar o calor. 

Por Suzi Jarde – Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul

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