Depois da 14ª Vara da Fazenda Pública autorizar atos contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e reforçar, que independente da autorização, são ações constitucionais, integrantes do STF (Superior Tribunal Federal) declaram que a crise entre os Poderes vai se agravar diante dos atos Fora, Bolsonaro e Pró-Bolsonaro no no próximo feriado nacional, dia 7 de setembro na capital paulista. Mas a manifestação está programada para acontecer em todo o Brasil.
O governador de São Paulo, João Dória (PSDB), foi contrariado nesta segunda-feira (30), pelo juiz Randolfo Ferraz de Campos. Este destacou que nenhum agente tem prerrogativa de proibir eventos dessa natureza e que a constituição prevê o direito ao protesto. O juiz emitiu o parecer de acordo com uma demanda de sindicatos que exigiam uma liminar garantindo a manifestação contra o presidente. Dória havia proibido manifestação contra Bolsonaro.
A ideia, de acordo com parlamentares e governistas, era acalmar os ânimos com a manifestação à favor de Bolsonaro. Agora com os dois lados podendo gerar perigosas reações caso se encontrem. A crise se agravou ainda mais neste início letivo de semana, já que a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Roberto Jefferson por incitação ao crime e por homofobia. Bolsonaro se manifestou contra esta prisão a destacando como “abuso”.
Para o STF, “atacar, incitar a violência e ameaçar não é liberdade de expressão, e sim crime”.