Corredores de ônibus voltam a ser prioridade na Capital

Foto: Licitação para
implantação, na Gury
Marques, deve ser
aberta até fevereiro/Nilson Figueiredo
Foto: Licitação para implantação, na Gury Marques, deve ser aberta até fevereiro/Nilson Figueiredo

Secretário de Infraestrutura quer dar andamento nas obras logo nos primeiros meses de 2024

À frente da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) há 50 dias, Marcelo Miglioli garante que a prioridade é organizar e retomar o projeto dos corredores de ônibus até fevereiro. Além dos pontos que paralisaram e causam transtornos para a população, como o trecho da avenida Gunter Hans, o objetivo é estruturar e iniciar os trabalhos na Gury Marques. 

Miglioli chegou na gestão municipal na primeira semana de novembro, em uma pasta que abriga empreendimentos emblemáticos para a Capital. Em entrevista exclusiva para o jornal O Estado, marcando os 50 dias no cargo, ele elogiou a equipe técnica e que pretende retornar com projetos que estavam parados e até com licitações desertas.

“O desafio é pegar a secretaria rodando e procurar contribuir para melhoria dela, mas termino esses dias muito animado. Encontrei uma secretaria com uma boa equipe técnica, que tá entendo nossa proposta, com muito respaldo da prefeita, para poder fazer os ajustes necessários. Estou otimista com o próximo ano”, declarou o secretário. 

Não tem um campo-grandense que não reclame das obras inacabadas, que já foi colocada em pauta pelo secretário  e é o principal desafio de 2024. 

“Temos aí obras emblemáticas e importantes, como os corredores de ônibus, a Ernesto Geisel, o Belas Artes. Obras que realmente precisam dar uma resposta para sociedade e eu acredito muito que, se nós continuarmos nesse caminho, nós vamos ter êxito em tocar essas obras com tranquilidade. Todas [elas] nós vamos colocar em licitação agora, no início do ano, entre janeiro e fevereiro”, garante Miglioli.

Ele cita os corredores de ônibus da rua Bahia, os pontos de embarque na avenida Bandeirantes, o retorno das obras na Gunter Hans/Marechal Deodoro, o da Calógeras e o início dos trabalhos no corredor da Gury Marques, que começará na Costa e Silva, mas ainda nem chegou a ser licitado. Lembrando que as conexões sudeste, sul e norte foram projetadas em 2012, com o primeiro empréstimo junto a Caixa Econômica Federal estimado em R$ 120 milhões. Entre as mais problemáticas está o trecho do Trevo Imbirussu até o terminal Aero Rancho, parado desde 2021, após a empresa contratada pedir a rescisão do contrato.]

 

 

Ernesto Geisel 

Outra questão são as margens da Ernesto Geisel, que é outra obra com recursos federais e que sofre com licitação deserta. “A Ernesto Geisel nós estamos trabalhando para relicitar, a que deu deserta, para que a gente possa terminar a margem esquerda do lote dois. E o lote três e o lote quatro, para poder fechar completamente, da Salgado Filho até a Manoel da Costa Lima, nós cadastramos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento, do governo federal) e vamos aguardar o recurso. São as obras que estamos dando prioridade na nossa gestão”, reforça. 

O secretário lembra que é necessário um trabalho até político, junto à bancada federal, para prosseguir com muitas das obras que estão paralisadas. “É importante dizer que obra sem dinheiro não se faz! Então, a gente está estruturando aquilo que nós já temos e dá um bom volume. Temos a parceria com o Governo do Estado, na contrapartida de algumas obras e acreditamos que vamos avançar nessa parceria, em prol de Campo Grande.” 

Mesmo positivo com os trabalhos do próximo ano, Miglioli não quis prever ou estimar datas para o início das obras ou entregas, mas acredita que a população será contemplada com grande volume de obras e continuidade nas manutenções diárias.

 “O que eu posso dizer é que estamos trabalhando e, se conseguirmos colocar todas as obras que existem hoje à disposição, para rodar no ano que vem, vamos conseguir fazer um bom volume de obras sem se esquecer das manutenções diárias. Inclusive, nós temos vários contratos de pavimentação para sair nesse período de janeiro e fevereiro”, cita, novamente, o secretário. 

Além de todas as obras faladas pelo atual secretário de Obras e Serviços, a Prefeitura se comprometeu com projetos como o Parque Turístico do Ceuzinho, com investimento previsto de R$ 9,5 milhões; tem contrato de R$ 43 milhões para obras no vale do córrego Imbirussu, na Nova Campo Grande, com o recapeamento da avenida Duque de Caxias. Ainda existe a promessa de iniciar a pavimentação no Portal Caiobá, Seminário, Vila Nasser, North Park, Nashiville e Noroeste.

Por – Kamila Alcântara

 

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