Contas de energia ficam R$ 14,20 mais caras

Contas de energia ficam R$ 14,20 mais caras
Brasília - O consumo de energia elétrica no país fechou os primeiros três meses do ano com queda acumulada de 4,2% em relação ao mesmo período do ano passado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Contas de energia ficam R$ 14,20 mais caras com uma nova bandeira tarifária criada para todo país: é a “escassez hídrica”. Ela tem um aumento de 7% na já pesada tarifa de energia elétrica brasileira.  

Até esta terça-feira (31), a bandeira mais alta era a vermelha 2 com R$ 9,49. O aumento é de 49,63% em relação ao que já estava sendo pago. Ou seja, agora serão R$ 14,20 a cada 100 kWh.

O anúncio foi feito mais cedo pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e já começa a ser cobrada neste primeiro dia de setembro com previsão de permanecer até abril de 2022. “Assim, tendo em vista o déficit de arrecadação já existente, superior a R$ 5 bilhões, e os altos custos verificados, destacadamente de geração termelétrica, foi aprovada determinação para que a ANEEL implemente o patamar específico da Bandeira Tarifária, intitulado “Escassez Hídrica”, no valor de R$ 14,20 / kWh, com vigência de 1º de setembro de 2021 a 30 de abril de 2022”, informou o governo em nota.

explicação

A explicação para o aumento de 7% nas contas de energia elétrica é a crise hídrica Segundo a agência, a situação obriga o uso de medidas adicionais do setor elétrico para não faltar energia nos próximos meses. A Aneel aidna destacou que quem está na tarifa social não será afetado pela mudança.

Para amenizar a atual realidade, o governo anunciou um desconto de R$ 0,50 por kWh para consumidores que conseguirem poupar entre 10% e 20% de energia. Isto diante do segundo reajuste em pouco tempo, já que em julho a bandeira tarifária vermelha patamar 2 saiu de R$ 6,24 para R$ 9,49 para cada 100 kWh consumidos. O que equivale a 52% de aumento. 

Todo este aumento será para pagar um déficit de R$ 5 bilhões até julho de 2022, mas que irá aumentar em R$ 8,6 bilhões levando a conta bandeira para uma dívida de R$ 13,6 bilhões, de acordo com o diretor-geral da Aneel, André Pepitone. Ele ainda garante que o valor arrecadado pela nova bandeira tarifária, entre setembro e abril, será suficiente para pagar o valor integralmente. 

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