Com o fim dos drives para testes gratuitos, exames pagos de COVID podem variar 217% no preço

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Foto: Arquivo/Governo de MS

Uma pesquisa realizada no início da semana pelo Procon (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) municipal revelou uma variação de 217% no preço praticado pelos estabelecimentos comerciais de Campo Grande e que fazem testes pagos de COVID-19, assim como do vírus Influenza A – responsável pela variante HRN3.

Conforme divulgado, o consumidor que procura pelo teste de coronavírus na Capital pode chegar a desembolsar R$ 380 no exame laboratorial RT-PCR (swab nasal). Este é o preço mais caro encontrado pela pesquisa. Já o menor, não passa dos R$ 120 para o mesmo tipo de testagem.

Esta variação de 217% foi analisada na mesma semana em que três drive-thrus de MS, responsáveis pela atividade de testes gratuitos de COVID-19, serão desativados já no fim do mês. A motivação seria pela “baixa procura” dos exames pela população sul-mato-grossense, conforme afirmou ontem (23) o titular da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Geraldo Resende.

Outro alerta do Procon é com relação ao exame sorológico (IgG/IgM) do vírus: variação de 200% no preço, do menor R$ 100 ao mais caro, por R$ 300. Já o teste rápido (antígeno) de COVID pode variar 183%, entre R$ 99 a R$280.

Por sua vez, exames para detecção do vírus da Influenza A/B, assim como da cepa H3N2, também ganha variação de 43% nos valores praticados por laboratórios da Capital. O maior registrado foi de R$ 200, enquanto que o menor ficou em R$ 140.

O Procon municipal pesquisou 18 estabelecimentos comerciais de Campo Grande, sendo 5 farmácias, 10 laboratórios e 3 hospitais. O resultado na íntegra pode ser visualizado em uma planilha on-line.

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