Com baixa procura, apenas 38% das matrículas foram efetivadas

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Foto: Nilson Figueiredo/O Estado MS

Prefeitura já começou a distribuir as merendas para as 205 unidades  

Motivo de “dor de cabeça” para os pais no ano passado, pela falta de vagas para matrículas nas Emeis (Escolas Municipais de Educação Infantil), este ano as inscrições estão com baixa procura, conforme informou a Semed (Secretaria Municipal de Educação) ao jornal O Estado. Até o momento, apenas 38% das matrículas foram efetivadas. 

A segunda listagem de contemplados para as Emeis foi divulgada no dia 11 deste mês, e os pais ou responsáveis tiveram até o dia 17 para efetivar a matrícula na unidade escolar em que a criança foi designada. 

“Muitos pais ou responsáveis ainda não compareceram para efetivar as matrículas, o que causa certo transtorno. No ano passado muitas famílias alegaram a falta de vagas e, com isso, foi estudada uma ampliação para conter a alta demanda que vivenciamos em 2022”, destacou a secretária. 

A partir da última segunda -feira (23), as vagas remanescentes desta segunda listagem começaram a ser preenchidas com os alunos que aguardavam na lista de espera. “Estes alunos que integravam a lista de espera agora passam a preencher as vagas, daqueles que não retornaram para efetivar as  matriculas”, esclareceu. 

Com relação a uma terceira listagem, a secretaria informou que será tomada uma nova medida, por isso é preciso atenção por parte dos pais dos alunos que ainda aguardam para realizar a matrícula. “Esclarecemos que não será divulgada uma 3ª listagem e o contato com os pais ou responsáveis será realizado por meio do telefone indicado no cadastro do aluno. Por isso solicitamos que fiquem atentos, para não perderem o início do ano letivo.”

Merenda

Para garantir a merenda nas 205 unidades escolares – 99 escolas de Ensino Fundamental e 106 Emeis (Escolas Municipais de Educação Infantil) –, o município já começou a entregar os itens secos: arroz, feijão, farinha, açúcar, sal, entre outros, da alimentação escolar. Vale destacar que o ano letivo está previsto para iniciar no dia 8 de fevereiro. 

Durante o ano letivo as 205 unidades escolares recebem 150 toneladas – por mês – de itens secos e congelados, além de hortifrútis, para a produção das refeições. Com o preparo diário são oferecidas, mensalmente, mais de 3,7 milhões de refeições para os 109 mil estudantes das escolas de Ensino Fundamental e Emeis.

 EJA foi mantido em 10 escolas 

A prefeitura da Capital encerrou as turmas de EJA (Educação de Jovens e Adultos) em cinco escolas, mantendo a modalidade em dez polos a partir deste ano. O reordenamento, segundo informou a Semed (Secretaria Municipal de Educação) a O Estado, é para melhoria da oferta do serviço. A Reme (Rede Municipal de Ensino) oferece aulas para a EJA, nas séries iniciais (1° ao 5° anos), intermediárias (6° e 7° anos) e finais (8° e 9° anos). 

Na lista, estão as escolas municipais Professora Adair de Oliveira, no bairro Piratininga; Professora Maria Lúcia Passareli e Professor Wilson Taveira Rosalino, ambas no Aero Rancho; Professora Elizabel Maria Gomes Salles, na Vila Santa Luzia; e Doutor Tertuliano Meirelles, no bairro Caiçara. 

O encerramento das atividades nas cinco escolas já havia sido tema de reunião no fim do ano passado, entre o presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), Gilvano Bronzoni, e o secretário municipal de Educação, Lucas Bitencourt.

De acordo com a Semed, o reordenamento em dez escolas-polo, no formato híbrido, terá avaliação semestral para certificação de competências. 

“Esclarecemos que continuaremos ofertando a modalidade de ensino em escolas-polo, com a implementação de uma nova proposta pedagógica que atenderá de forma semipresencial. O objetivo é a melhoria do curso e do serviço prestado aos alunos. Em relação aos professores, os efetivos lotados no EJA terão prioridade na escolha das turmas nas unidades onde a modalidade irá continuar. As aulas terão início após a composição dessas turmas e a formação dos professores e equipe pedagógica.” 

As aulas do EJA estão previstas para iniciar em março e, caso haja demanda exponencial para algumas das cinco escolas listadas, as turmas serão mantidas. Do contrário, o planejamento de fechamento para centralizar as aulas nos outros dez polos será seguido, afirmou a secretaria. “A preocupação também é de que o realocamento de alunos não os prejudique por conta da distância.”

Por Brenda Leitte  – Jornal O Estado do MS.

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