Com 39 câmeras de fiscalização no Centro, maiores ocorrências são pichação e furtos

GCM
Foto: Arquivo/ Marcos Maluf

Na busca em melhorar e contribuir cada vez mais com a segurança da população de Campo Grande, a Gerência de Fiscalização de Trânsito da GCM (Guarda Civil Metropolitana) e a Central de Backup de Videomonitoramento atua em constante fiscalização, no Centro da Capital. Ao todo, são 39 câmeras em funcionamento por 24h ininterruptas, em que agentes recebem as imagens em tempo real, o que permite atender de imediato possíveis ocorrências, como roubos e furtos, acidentes e pichações.

Ao jornal O Estado, o gestor da Gerência, GCM Messias, detalhou sobre o trabalho e funcionamento do setor de monitoramento em Campo Grande. Na rua 14 de Julho, são 17 câmeras instaladas na extensão da via, que vai da Fernando Correa até a avenida Mato Grosso. Outras 22 estão espalhadas em pontos estratégicos da região central, inclusive na praça Ary Coelho, onde há movimento intenso de pessoas, diariamente.

“A central de monitoramento reúne todas as imagens das câmeras sinalizadas no Centro de Campo Grande, onde a Gerência de Fiscalização funciona 24 horas por dia, prestando serviços de forma contínua. O sistema de videomonitoramento permite a gravação das imagens, assim como a ampliação em vários ângulos, o que colabora com o nosso serviço. Também são fiscalizados o monumento Maria Fumaça, próximo à Feira Central, e a Orla Morena”, relatou o gestor.

Com efetivo de cerca de 10 agentes fixos, em escala de 24×72, as imagens são transmitidas em tempo real, cujos casos mais comuns observados pela equipe são os furtos e pichações. “O principal caso visto nas imagens é a pichação. Em sequência, vem os furtos em geral, de fiação a furtos em lojas. O consumo de entorpecentes também é bastante presente na região central da cidade, assim como o tráfico de drogas”, destacou Messias.

Casos inusitados também foram flagrados já, como casal praticando ato sexual em via pública. Pessoas flagradas com os órgãos genitais expostos na rua, dentre outros. “Esses casos são mais delicados, requerem orientação da Guarda para com esse cidadão que esteja fora dos padrões impostos pela lei. Temos um servidor que fica monitorando, aí, quando é observado qualquer fato que fuja da lei, é acionada, imediatamente, uma viatura da área central. Então, essa viatura vai até o local para poder averiguar o que está acontecendo”, acrescentou ele, à reportagem. 

Conforme ainda o gestor, as imagens das câmeras de fiscalização das regiões citadas ajudam na investigação de roubos e demais casos. “A Metropolitana presta esse apoio à Polícia Civil. Nós fornecemos as imagens necessárias para ajudar no inquérito policial de alguns casos apurados por eles, voltados ali, para o Centro da Capital”, explicou.

Questionado sobre levar o monitoramento para as sete regiões de Campo Grande, não se limitando apenas à região central da Cidade, o gestor afirmou que a GCM estuda essa possibilidade. “A Guarda pretende instalar câmeras nos bairros da cidade, há essa pretensão. No entanto, isso demandaria uma equipe maior, um suporte mais amplo para toda Campo Grande, mas ainda não temos uma previsão para isso acontecer. Para realizar a expansão, temos alguns bairros como prioridade, toda periferia da Capital.

é importante ter uma câmera em cada lugar, para fiscalização e maior segurança à população”, afirmou.

A base da Guarda garante à população mais um ponto estratégico na segurança da Capital. Os servidores da GCM que atuam na fiscalização podem atender todas as regiões da cidade de forma rápida e eficiente. As denúncias são pelo canal 153.

Por Brenda Leite

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