Chefe de facção criminosa é entregue a autoridades brasileiras na fronteira

Divulgação/Diário Corumbaense
Divulgação/Diário Corumbaense

Autoridades bolivianas entregaram para a polícia brasileira em Corumbá o homem apontado como chefe de uma facção criminosa recém instalada na fronteira. Segundo o site Diário Corumbaense, sob forte esquema de segurança, Leandro Matos Ferreira chegou a Mato Grosso do Sul na tarde deste domingo (30) e deve seguir amanhã para Brasília.

Conhecido como ‘Baianinho’ e ‘Cicatriz’ ele foi capturado na última sexta-feira (28) na cidade boliviana de Puerto Quijarro. Segundo as informações, Ferreira integra o “Comboio do Cão”, que tem atuação no Distrito Federal e segundo as investigações, tentava dominar a fronteira de Mato Grosso do Sul com a Bolívia, com braços em Puerto Quijarro e Puerto Suárez, para facilitar a entrada de armas e drogas.

Segundo informações do Diário Corumbaense, que acompanhou de perto a ação, a polícia acredita que o criminoso estava na região de fronteira há pelo menos uma semana, com uso de identidade falsa. No momento da prisão, ele foi encontrado em uma casa com outros três brasileiros e portava duas pistolas 9 milímetros, além de munições.

A prisão foi resultado de ação conjunta entre policiais bolivianos, de Corumbá e do Distrito Federal. “Esse trabalho integrado entre as polícias dos dois países resultou na prisão do líder dessa facção, um agente muito perigoso em nossa região, que estava começando a se instalar. Ele estava até montando casa”, explicou o delegado regional da Polícia Civil em Corumbá, Alex Sandro Antônio Peixoto.

Segundo ele, as investidas contra o “Comboio do Cão” tem sido bem sucedidas. Outro a participar do plano seria Camilo de Jesus Moura, de 22 anos, o ‘Carneiro’, morto após troca de tiros com a Polícia Militar, no dia 24 de maio.

Também suspeito de chefiar o bando, Wilian Peres Rodrigues, conhecido como Wilinha foi preso em Paranhos no mês passado, após quatro anos foragido.

Na Justiça brasileira, Leandro responde por roubo, receptação e tráfico de drogas. Ele chegou a começar a cumprir pena, mas fugiu do Centro de Detenção Provisória do complexo da Papuda.
Assim como PCC e Comando Vermelho, o Comboio do Cão ordena crimes de dentro de unidades penais, mata rivais e movimenta grande volume de drogas no Distrito Federal.

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