Cesta básica na Capital custou R$ 777,28 em outubro e teve leve queda de 0,43%, aponta Dieese

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Mesmo com recuo mensal, trabalhador precisa de mais de 112 horas para comprar os itens essenciais, segundo levantamento do DIEESE e Conab

O custo da cesta básica em Campo Grande caiu 0,43% em outubro, conforme levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em parceria com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). O valor médio ficou em R$ 777,28, o que representa uma leve redução em relação a setembro, mas ainda mostra alta acumulada de 3,49% em 12 meses e de 0,90% no ano.

Apesar da queda no mês, o trabalhador campo-grandense remunerado com o salário mínimo de R$ 1.518 precisou trabalhar 112 horas e 39 minutos para adquirir os produtos da cesta. Isso equivale a 55,36% da renda líquida, considerando o desconto previdenciário de 7,5%.

Segundo o DIEESE, oito dos 13 itens que compõem a cesta registraram queda em outubro, entre eles arroz agulhinha (-4,99%), banana (-4,11%), açúcar cristal (-2,86%), manteiga (-2,73%), leite integral (-2,59%), café em pó (-2,03%), pão francês (-0,50%) e feijão carioca (-0,30%). Por outro lado, subiram os preços da batata (11,53%), tomate (4,06%), óleo de soja (2,63%), farinha de trigo (1,15%) e carne bovina de primeira (0,15%).

No acumulado de 12 meses, seis produtos tiveram forte alta, com destaque para café em pó (58,87%), tomate (32,34%) e óleo de soja (26,08%). Também subiram os preços da carne bovina (16,21%), farinha de trigo (10,39%) e pão francês (7,38%). Entre as quedas mais expressivas estão a batata (-45,76%), o arroz (-33,28%) e a banana (-18,32%).

O levantamento faz parte da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, ampliada neste ano para as 27 capitais brasileiras. O estudo é realizado mensalmente pelo DIEESE e pela Conab como parte da Política Nacional de Segurança Alimentar e de Abastecimento.

De acordo com o órgão, São Paulo registrou em outubro o maior custo da cesta (R$ 847,14), enquanto Aracaju teve o menor (R$ 550,18). A média nacional indica que um trabalhador que recebe o piso comprometeu 49,29% do salário líquido com a compra dos alimentos básicos.

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