As equipes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) deram início, na segunda-feira (01), a coleta de dados para o Censo de 2022, por meio de visitas domiciliares ou via telefone. O levantamento é realizado de 10 em 10 anos e era previsto para ser feito em 2020, mas devido à pandemia de Covid-19, foi adiado para 2022.
O Censo realiza pesquisas estatísticas em todos os domicílios do país com o objetivo de coletar dados sobre gênero, raça, escolaridade, modo de vida, saneamento, renda, entre outras informações. De acordo com o Coordenador de Divulgação do Censo de Mato Grosso do Sul, Fernando Galina, o Censo permite mapear as realidades brasileiras.
“Quando vamos a todos esses domicílios, conseguimos entender as diferentes realidades de forma plena e profunda. O Censo é importante por conta disso, pois a partir dele a iniciativa privada saiba onde montar seus negócios, por exemplo, onde pode direcionar suas atenções e investimentos e o governo poderá fazer melhores políticas públicas, como água, esgoto e até identificação e melhoria de calçadas”, explica.
O Censo deste ano pretende visitar os 900 mil domicílios de Mato Grosso do Sul e os 290 mil de Campo Grande para a coleta de dados.
É importante que os moradores recebam os recenseadores do Censo para que os dados obtidos alcancem o maior número de realidades da região. Os funcionários são devidamente identificados por meio de colete próprio do IBGE, crachá e dispositivo de coleta de dados de acordo com Fernando.
“Os recenseadores do IBGE estarão identificados por um colete, um crachá com QR Code que permite a identificação no site do IBGE por meio da matrícula e CPF do recenseador e consulta no site respondendo.ibge.gov.br. Com o documento é possível realizar uma busca e ter todas as informações confirmando que aquele funcionário é realmente do IBGE”, esclarece o coordenador.
Além do site de identificação é possível ligar para o número 0800 721 8181 e informar a matrícula contida no crachá do funcionário. Fernando Gallina ainda informa que os dados coletados pelo Censo são sigilosos e nada será publicado ou repassado para outros órgãos.
Confira mais informações na reportagem de João Gabriel Vilalba: