Causas do 2º incêndio em mercado atacadista devem sair em 30 dias

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Por Suelen Morales [Jornal O Estado]

Com prejuízos financeiros estimados em 10% da loja, o Fort Atacadista voltou a ser palco de um incêndio na noite da última sexta-feira (22). Para o jornal O Estado, a rede atacadista garantiu que tudo já está sob controle. Em menos de duas horas o Corpo de Bombeiros conseguiu controlar o incêndio que teria começado no setor de produtos de higiene, por volta das 19h45. A causa do novo episódio ainda é desconhecida e deve ser apontada pela perícia em até 30 dias.

Em nota, o Fort Atacadista informou que os prejuízos foram mínimos e todo o quadro de colaboradores será mantido. “Os danos foram mínimos e a empresa estima que o fogo consumiu apenas 10% da loja. Não há registro de feridos e vítimas, já que toda a área foi prontamente evacuada logo no início do foco do incêndio. As causas do incêndio ainda serão confirmadas, já que a perícia inicia somente após o término dos trabalhos e os laudos são finalizados em até 30 dias após a investigação. O Fort Atacadista reitera que 100% do quadro de colaboradores da loja será preservado. São 141 pessoas registradas na loja”, relataram.

Na manhã desse sábado (23), a equipe de reportagem do jornal O Estado esteve no local e observou que funcionários do estabelecimento estavam retirando do interior da loja os produtos incendiados.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, no último incêndio não houve vítimas, explosões ou risco de desabamento. “Os certificados estavam todos em dia, porém, como foram danificadas algumas sinalizações de emergência e danificou hidrantes, foi caçado o certificado até a regularização do projeto de proteção contra incêndio e pânico, depois do rescaldo um engenheiro irá ao local fazer uma RT se responsabilizando em fazer uma vistoria para verificar se não houve nenhum dano estrutural”, afirmou a corporação em nota.

A escada Magirus foi utilizada nos fundos do atacadista para vistoriar as condições de teto e o risco de desabamento. Cabe ressaltar que, há um mês, esse mesmo supermercado atacadista pegou fogo, que teve início no setor administrativo.

Na ocasião, as chamas que assustaram os moradores, foram identificadas nos fundos da loja, onde funcionaria o setor administrativo do estabelecimento.

No dia 17 de março, o trabalhador Fernando da Silva e Souza, 56 anos, morreu após sofrer uma queda enquanto fazia manutenção na parte elétrica do setor administrativo do supermercado; ele sofreu traumatismo craniano.

As investigações apontaram ainda que ele não utilizava nenhum EPI (equipamento de proteção individual), no momento do acidente.

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