Sem Carnaval pelo segundo ano, festas particulares são o que mantêm lojas de fantasia

Foto: Dayane Medina
Foto: Dayane Medina

O cancelamento das festas de Carnaval em Campo Grande pelo segundo ano seguido devido ao aumento expressivo de contaminações da COVID-19 e influenza foi um balde de água fria para os lojistas que esperavam recuperar parte do prejuízo, acumulado desde o início da pandemia.

Exemplo disso é a loja Paulistão que também sentiu o impacto da queda nas vendas para a época. Segundo o gerente da unidade localizada na Rua Rui Barbosa, Glauber de Oliveira, a redução nas vendas em relação à última festa em 2020 bateu 40%.

Com isso, os lucros do setor passaram a ficar a cargo das festas particulares. “A gente se apega as festas privadas que não param nessa época, seja em escolas que optam em fazer festinha para crianças ou aniversariantes que fazem festas em tema de Carnaval, são essas pequenas comemorações que estão sustentando as vendas que estão visivelmente fracas”, comenta.

A expectativa agora é que as vendas melhorem em abril, época em que a folia foi postergada. Enquanto isso, a loja investe em pequenas decorações para manter o mínimo das vendas ativas, de forma a manter o trabalho dos funcionários e as portas abertas.

“Nessa época era para loja estar cheia, as vendas de fevereiro são divididas entre volta às aulas e festas de Carnaval, mas as festas sempre dominavam as vendas Hoje, está bem fraco e a gente se esforça para manter o movimento”, frisou, pontua em seguida o responsável pela unidade.

Na mesma linha, o presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), Adelaido Vila conta que a classe tem driblado as dificuldades e apostado nos pequenos eventos. O mesmo será feito durante as festas particulares de Carnaval.

“Neste momento, a gente precisa continuar preservando a vida, mas com certeza é uma época muito difícil para os lojistas que estão no sereno desde o início da pandemia, já há dois anos sem a festa. As alternativas que estamos apostando durante todo esse tempo, sem dúvidas são festas pequenas, festas fantasias, entre outras”, afirma.

(Com Dayane Medina)

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