Capital desbanca Bonito e recebe conceito máximo em avaliação do Ministério do Turismo

Campo Grande
Foto: Marcos Maluf

Com bom desempenho nos indicadores, Campo Grande foi o único município de MS a receber nota “A” 

Campo Grande tem se tornado, cada vez mais, referência nacional. Segundo avaliação do Mtur (Ministério do Turismo), o município é o único de Mato Grosso do Sul a receber nota A para o segmento turístico, além de estar entre as seis cidades do Centro-Oeste brasileiro. 

Juntos à Capital sul-mato -grossense estão Brasília, Caldas Novas, Goiânia, Rio Quente e Cuiabá. Em todo o Brasil, foram 47 municípios com conceito máximo, de um total de 1.834 municípios analisados. 

A avaliação considerou fatores como arrecadação de impostos federais a partir dos meios de hospedagem, quantidade de visitantes domésticos e internacionais e quantidade de estabelecimentos e empregos no setor de hospedagem. 

O superintendente de Turismo da Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo), Wantuyr Tartari, pontua que a situação se dá devido à categorização da análise. “Se pegarmos Campo Grande e outro destino menor, embora seja mais conhecida e mais movimentada, a Capital acaba tendo um número maior, como, por exemplo, no quesito hospedagens. A quantidade de empregos gerados, por ser maior, tem mais ofertas”, explicou.

Segundo Tartari, as estimativas dos voos também são pontos a serem levados em consideração, já que as capitais, em geral, recebem mais aviões, elevando automaticamente o conceito. 

Portal de entrada para as demais regiões turísticas de Mato Grosso do Sul, a Capital acumulou 860.874 mil voos domésticos dentro do país e 35.350 mil vindos de outro país, com destino à Capital. Em número de estabelecimentos, Campo Grande conta com 77 dentro da cadeia turística, enquanto foram gerados 1.050 mil postos de trabalho. A arrecadação fiscal para o setor ficou em R$ 963.577 milhões. Essas foram as informações da análise do Mtur, considerados na avaliação. 

A região turística levada em conta é o Caminho dos Ipês, área central constituída por 11 municípios que cercam Campo Grande, entre eles Rochedo, Rio Negro, Terenos, Corguinho, Jaraguari, Ribas do Rio Pardo, Dois Irmãos do Buriti, Nova Alvorada do Sul e Sidrolândia. 

A partir de 2023, a avaliação realizada pelo Ministério do Turismo passou por mudanças, ocorrendo, atualmente, de forma anual. Antes, era realizada a cada 2 anos.

Reflexo

Consagrada pela vocação do turismo de eventos e negócios, Campo Grande recebeu, nos últimos anos, eventos conceituados como o Rally dos Sertões, Congresso Nacional de secretarias municipais de Saúde e o Adventure NEXT Latin America, maior evento de ecoturismo e turismo de aventura da América Latina. 

“Nosso turista vem, em sua grande maioria, para eventos e negócios, como seminários e formações. Ele passa por aqui e aproveita para conhecer os principais destinos turísticos do Estado”, ressalta Wantuyr Tartari. 

Campo Grande desponta no cenário nacional pelo emergente crescimento do turismo de natureza, que oferece inúmeras opções de passeios próximos à área central, com destaque para a prática de rapel, trilhas e trekking (caminhada). 

“Estar no Mapa do Turismo brasileiro demonstra que o município está organizado com relação aos instrumentos de gestão municipal para turismo, trazendo uma série de benefícios para estruturação de políticas públicas e fomento, nas áreas de infraestrutura, promoção, qualificação e gestão. Quanto ao conceito ‘A’, ele posiciona Campo Grande na elite dos destinos turísticos do Brasil, dando maior evidência para as potencialidades locais”, conclui o superintendente de Turismo da Sectur. 

Por Evelyn Thamaris  – Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul.

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