Campo Grande tem a maior inflação de 2021 em novembro, com alta de 1,47 %

Divulgação/PMCG
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O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) revelado hoje (10), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aponta que a inflação do mês de novembro em Campo Grande foi de 1,47%, número 0,42 ponto percentual acima da taxa de outubro (1,05%).

Novembro ficou então com o título de mês mais inflacionado na Capital em 2021, seguida pelo mês de setembro, que registrou o IPCA de 1,25%. No ano, o índice acumula alta de 10,4% e, em 12 meses, de 12,07%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados em Campo Grande, sete tiveram alta de preços em novembro, puxada principalmente pelos transportes (4,49%), influenciados pelos preços dos combustíveis, como a gasolina (8,89%), que contribuiu com o maior impacto individual no índice do mês. Além disso, houve altas também nos preços do etanol (12,67%) e do óleo diesel (6,15%).

Ainda em Transportes, destacam-se as altas do transporte por aplicativo (4,81%), em automóveis novos (4,46%) e usados (1,59%) e das motocicletas (2,51%). Entre as variações negativas, o destaque ficou com as passagens aéreas, que recuaram 3,43%, após as altas de 21,51% em setembro e 25,84% em outubro.

No grupo Habitação (0,96%) destaca-se o aumento do gás de botijão (2,77%), que acumula variação de 43,3% nos últimos 12 meses e variação acumulada de 42,1% no ano. A energia elétrica residencial volta a ter alta de 1,13%, apesar da lei que sancionou a redução de três pontos percentuais no ICMS do consumidor sul-mato-grossense para esse item.

Diferentemente do que foi observado no índice nacional, o grupo alimentação e bebidas apresentou alta de 0,58% em Campo Grande, enquanto que no Brasil, houve queda de -0,05% neste grupo. Esta alta foi influenciada pelo subgrupo alimentação no domicílio (0,50%) e deve-se, especialmente, a cebola (47,43%) e o açúcar cristal (7,69%).

As frutas (6,50%) também tiveram aumento expressivo, como a melancia (12,86%), a banana-dágua (8,74%) e a laranja-pera (6,67%). Outras contribuições importantes no grupo vieram do café moído (7,01%), da batata-inglesa (5,39%) e do tomate (4,49%). No lado das quedas, houve recuo nos preços do repolho (-16,03%), feijão-carioca (- 4,22%) e do arroz (-3,30%).

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