Campo Grande recebe novos investimentos imobiliários e espera ainda mais lançamentos

Investimentos imobiliários
Foto: Nilson Figueiredo

Valores variam 390% entre as regiões

Campo Grande tem vivenciado um “boom” de novos empreendimentos imobiliários nos últimos meses. São apartamentos, casas, condomínios fechados, que vão desde a baixa renda aos mais luxuosos. E, ainda tem espaço para futuros lançamentos no mercado, já com data marcada.

Os valores variam de R$ 200 mil a R$ 980 mil em várias regiões da cidade, como nos bairros Carandá Bosque, Jardim Itatiaia, Monte Castelo, Rita Vieira, Vila Carlota, São Francisco e Vila Nasser, por exemplo.

Outro exemplo de residencial que também já foi lançado é o Carlota 1, que fica localizado no bairro de mesmo nome. A casa com uma suíte custa R$ 410 mil, já a com três quartos custa R$ 500 mil.

De acordo com o Infomóveis – que é um dos principais sites de pesquisa de imóveis, tem sete residenciais com previsão de lançamento. No bairro Carandá Bosque 3 deve ser lançado, em breve, um condomínio de alto padrão, com metragens privativas que variam de 132,52 m² a 167,39 m², que possuem variação de valor conforme a metragem, com três suítes privativas e living integrado à cozinha.

No bairro Jardim Itatiaia, o condomínio de lançamento tem 220 m² de área total, sendo 170 m² de área construída numa perspectiva moderna e arrojada.

Já no bairro Vila Nasser, a Tecol prepara condomínio com imóveis de 47,89 m² de área interna e serão entregues mais de 100 casas, em dezembro de 2024. O custo é de R$ 200 mil.

No bairro Rita Vieira, terá o lançamento do condomínio de alto padrão com 139,98 m² de área construída, com duas tipologias de plantas, sendo a primeira com 139,68 m² de área construída, que será entregue em junho de 2024 e a tipologia 2 com 152,22 m² de área construída, com 12 sobrados com estrutura completa, espaços inteligentes e sofisticados.

Inovação

O CEO CIMI Club Internacional do Mercado Imobiliário, João Araújo Filho relata que o motivo de ter vários lançamentos é a inovação.

“A população está à procura de segurança e qualidade de vida e nos condomínios verticais pode se encontrar todo conforto e comodidade, por isso as construtoras estão inovando em entregar benefícios aos futuros moradores. Por exemplo, alguns edifícios estão lançando área de lazer no último andar, com piscina de borda infinita; em outro prédio, que fica na rua Rui Barbosa com a rua Amazonas, será lançado o Plaza Jardins, que vai ter área de lazer no último andar, também”.

Ainda de acordo com ele, os valores variam conforme o tamanho do apartamento. Um de 42 m² a 100 m², que chega no máximo até 1 milhão, enquadraria apartamento das construtoras MRV, Tecol, Vanguard, SBS, Viva Haus e JOOY. Já acima de 100 m² temos Plaenge, HVM, Saraiva de Rezende e Incorpore, com valores acima de 1 milhão até 7 milhões por apartamento e metragens até 400 m² de área privativa.

Centro de negócios

Na visão do presidente do Secovi-MS (Sindicato da Habitação de Mato Grosso do Sul), Geraldo Paiva, Campo Grande é um grande centro de negócios e serviços do Centro-Oeste.

“Tem sido, por anos consecutivos, considerada uma das três melhores capitais para se morar e investir. Tem um planejamento urbano invejável, se tornando referência para outras cidades de mesmo porte”, ressaltou.

“Todos que adquiriram bons imóveis no passado tiveram valorização em seu bem. É inovação e a grata satisfação de morar em uma cidade bem planejada”, afirmou Paiva.

Para o gerente comercial da imobiliária Formato, Fernando Catalano, a retomada das construções tanto de apartamentos quanto de possibilidades e a implementação dos condomínios fechados, se dá em função da estagnação, no período da pandemia de covid-19.

“Com muitas incertezas não houve lançamento e suspenderam todos os projetos que estavam em andamento, no qual, praticamente, nos anos de 2020, 2021 e 2022, não tivemos lançamentos, na Capital. Por exemplo, na região da Lagoa Itatiaia, a cidade teve dois empreendimentos de um padrão médio, nada muito sofisticado, mas teve uma boa aceitação da população”.

Catalano destaca também que já percebeu isso em outras regiões de Campo Grande, fazendo parte do implemento residencial e não apenas nos bairros como Chácara Cachoeira, que fica em torno de um shopping. “Podemos ver outros prédios muito eficientes, bonitos e econômicos, com título, com eficiência de energia. Alguns já têm até a modernidade do carro elétrico, acessibilidade algo que, de fato, demanda uma toda atualização por conta do próprio mercado.”

Em relação às diferenças de preços nos prédios, o gerente comercial afirma que existe, sim, valores de até 30%.

“Um condomínio de padrão alto tem uma diferença de 30% ou até um pouco mais do que o padrão médio. As metragens podem chegar a um número próximo, mas o acabamento, a construção e o metro quadrado acabam saindo muito mais caros do que só da construção do padrão médio, mas claro, que isso leva em consideração a localização, na cidade”.

Preço médio de venda de imóveis residenciais

Segundo o Índice FipeZAP+ de Venda Residencial, em abril, na região do Prosa, o metro quadrado está R$ 7.837; a região central chega ao valor de R$ 5.468 / m²; Bandeira: R$ 4.859 /m²; a região do Segredo, o valor é de R$ 4.370 /m²; Lagoa: R$ 3.418 /m²; Imbirussu: R$ 3.098 /m² e a região Anhanduizinho: R$ 2.906 /m².

Por Marina Romualdo – Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul.

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