Óbito ocorreu em março, mas só foi oficialmente atribuído à doença no final de julho; Estado já soma 17 mortes neste ano
Foi confirmada a primeira morte por dengue em Campo Grande em 2025. A vítima, uma mulher de 74 anos com histórico de diabetes, hipertensão e hepatopatias, apresentou os primeiros sintomas no dia 10 de março e morreu três dias depois. No entanto, a causa da morte só foi oficialmente confirmada como dengue no dia 25 de julho, segundo boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul.
Com esse registro, Mato Grosso do Sul chegou a 17 óbitos por dengue neste ano. Apesar da redução expressiva no número de casos confirmados — 7.482 até a 29ª semana epidemiológica, contra 16.229 em todo o ano de 2024 —, a taxa de letalidade aumentou de 0,20% no ano passado para 0,23% em 2025, o maior índice dos últimos quatro anos.
Campo Grande tem, até agora, 495 casos prováveis da doença e uma das menores taxas de incidência do Estado: 55,1 casos por 100 mil habitantes, considerada baixa. Ainda assim, a confirmação da primeira morte serve de alerta para os riscos que persistem mesmo em cenários aparentemente controlados.
Entre os municípios com maior incidência neste ano estão Jateí (9.676,5), Figueirão (7.177,2) e Inocência (5.723,5), todos com índices superiores a 5 mil casos por 100 mil habitantes, o que caracteriza situação de alta transmissão.
A Secretaria de Saúde reforça a importância das ações de vigilância e prevenção, como eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, manutenção do esquema vacinal em crianças de 10 a 14 anos e procura por atendimento médico ao surgirem os primeiros sintomas da doença.
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