Campão Cultural: 2° edição do festival traz atrações nacionais e artistas da terra!

Campão Cultural
Foto: Divulgação

A segunda edição do Festival Campão Cultural chega hoje (8) aos palcos da Cidade Morena, para se consolidar como o maior evento artístico de Mato Grosso do Sul, trazendo várias atrações nacionais de peso, prestigiando artistas locais e promovendo a diversidade e a cidadania ao contemplar várias linguagens artísticas, como a música, teatro, dança, artes visuais, circo e muito mais, além de proporcionar entretenimento de considerável riqueza cultural.

Este ano, o Campão terá a duração de 8 dias, com extensa programação na Esplanada Ferroviária, praças Ary Coelho e do Rádio, além do Parque das Nações Indígenas e de mais quatro regiões da cidade, com investimento de mais de R$ 12 milhões. A expectativa é de que o público supere a marca de 65 mil pessoas da primeira edição do festival em 2021.

De acordo com o titular da Secic (Secretaria de Estado de Cidadania e Cultura), Eduardo Romero, a segunda edição do festival chega para consolidar o maior e mais democrático festival do Estado de MS. “É também uma forma de celebrar os 45 anos de divisão do nosso Estado, é um evento que tem uma descentralização, um acesso de forma muito explícita, porque ele acontece com mais de 120 atrações: são 37 oficinas de diversos temas, diversos segmentos, acontecendo em quatro grandes regiões da cidade mais o centro, e também na comunidade quilombola Furnas do Dionísio.”

Eduardo explica que o evento será levado para todos os cantos da cidade, trazendo todas as linguagens artísticas. “O festival faz essa mistura dessa diversidade multicultural que é o próprio Estado de MS, e a programação reflete isso, vai desde atividades contemporâneas, como o cosplay, o hip-hop, o rap, o grafitti, a atividades mais conhecidas e conceituadas do ponto de vista histórico. Passamos pela gastronomia, pelo patrimônio, pela tenda dos saberes indígenas, os encontros com a cidadania por meio das rodas de conversa”, enumera.

O secretário salienta que o objetivo é promover a democratização da arte, cultura e cidadania, dentro do possível, por meio do evento. “Há uma série de ações para que nesses oito dias os sul-mato-grossenses, de forma geral, possam ter muito encontro com arte, cultura e cidadania. toda a programação é de graça e todas as atividades têm como objetivo ser esse exercício prático, de cidadania, com arte e cultura”, pontua.

Homenageados

A edição também vai homenagear cinco personalidades da cultura local, que são reconhecidas pela relevância sociocultural, tradição histórica, ação transformadora e valorização da memória e dos costumes do povo sul-mato-grossense, que são: a artesã Indiana Marques, o grupo de rap Falange da Rima, a atriz Laís Dória, o artista visual Humberto Espíndola e o fotógrafo Roberto Higa.

Para o rapper Mano Cley, os fãs do grupo Falange da Rima é que merecem a homenagem. “O sentimento é de gratidão eterna, porque muita gente ajudou a colocar o Falange da Rima em pé, acreditou na nossa força, no nosso trabalho, nas nossas músicas, então a gente tem de agradecer a todas essas pessoas que participaram e que fazem parte da nossa história, da ‘família mariposa’”, afirma o rapper, referindo-se ao apelido carinhoso que os próprios fãs ajudaram a cunhar ao longo dos 23 anos do grupo.

Atrações nacionais

Uma das marcas do festival é, também, o fato de trazer artistas nacionais para dividirem o palco com artistas locais, já que a abertura sempre é feita por artistas de MS. Nesta edição, praticamente todos os shows serão realizados na Esplanada Ferroviária, que será o principal ponto de encontro, assim como na primeira edição.

Quem puxa a fila, hoje (8), é o cantor Péricles e, no dia seguinte (9), é a vez dos cantores Pitty e Nando Reis. Na segunda-feira (10), véspera de feriado, quem sobe ao palco é o grupo Olodum e no feriado de aniversário de MS, dia 11, a sertaneja Roberta Miranda se apresenta.

A programação com artistas nacionais volta na quinta-feira (13), com a cantora Ludmilla; segue na sexta (14) com Drik Barbosa, MV Bill e Rashid, além da banda Supercombo, que vai fazer o único show fora da Esplanada, no Garagi. Quem fecha os shows nacionais é a banda Baiana System, no sábado (15).

O festival

Em 2021, a primeira edição do Campão Cultural aconteceu durante 14 dias, com 150 atrações em 20 locais diferentes, por 10 bairros da Capital e 2 distritos: Rochedinho e Anhanduí. Em 2022, a segunda edição será concentrada na Esplanada Ferroviária e também nas praças Ary Coelho e do Rádio, além do Parque das Nações Indígenas e de mais quatro bairros da cidade. Entre as atrações nacionais da música destacam-se Péricles, Roberta Miranda, Pitty e Nando Reis, entre outras.

O Campão Cultural é uma realização do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria de Cidadania e Cultura de MS (Secic) e da Fundação de Cultura de MS (FCMS), com apoio da Prefeitura de Campo Grande, por intermédio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur).

O festival terá estandes, exposições variadas e murais, que estarão disponíveis de 8 a 15 de outubro, em vários pontos da cidade. Mais informações e programação completa podem ser conferidas por meio do Instagram do Campão Cultural: instagram.com/festivalcampaocultural.

Por Méri Oliveira – Jornal O Estado do MS.

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