Bebida popular mais amada do Brasil, café não custa menos que R$ 10 nos supermercados

Foto: Marcos Maluf
Foto: Marcos Maluf

Apesar da queda de 0,06% o campo-grandense segue sentido o gosto amargo do preço

Uma das bebidas mais amadas do Brasil é, sem dúvida, o café. O país não é somente uma potência exportadora do produto, como também consome em grande quantidade. Em Campo Grande, o café de 500 g é vendido por R$ 14,46 em média, segundo aponta a pesquisa de preço da cesta básica realizada pelo jornal O Estado, toda semana em seis estabelecimentos.

Em fevereiro, o preço do café teve queda de 0,06% de acordo com o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Entretanto o campo-grandense continua sentido o gosto amargo do preço da bebida, na hora de pagar no supermercado. Os valores coletados pela reportagem variam de R$ 12,98 (Assaí, Atacadão e Fort) e R$ 16,98 (Pires). A pesquisa mapeou os preços da marca Três Corações).

Seguindo com a pesquisa, o pacote de arroz de 5 kg (Tio Lautério) apresentou uma diferença de preço de 19,70% nesta semana. Na capital o consumidor paga em média R$ 26,34 na compra do alimento, o valor mínimo e máximo em que o produto é vendido custa R$ 24,98 e R$ 29,90 respectivamente.

O feijão de 1 kg (Bem Tevi) custa em torno de R$ 7,80 para o bolso do consumidor, a diferença de preço encontrada é de 13,50% levando em consideração cinco dos seis supermercados onde a marca é vendida. Em um supermercado onde não havia o “Bem Tevi”, foi levado em conta o preço de uma outra marca de semelhante valor e qualidade.

O gasto médio com o pacote de açúcar refinado de 1 kg é de R$ 6,17, considerando cinco mercados onde o produto é vendido. A variação de preço é de 21,19%, os valores circulam entre R$ 5,90 no Comper e Fort, e por R$ 7,15 no Pires. No levantamento da cesta básica, no mês passado o açúcar teve redução de -1,25%.

Fonte: Reportagem/Jorge Oliveira

Açougue e hortifruti
Na pesquisa de preço desta semana, o quilo do frango congelado obteve variação de preço de 55,62%, os valores variam de R$ 8,99 (Comper e Fort) a R$ 13,99 (Nunes), conforme dados coletados pela reportagem.

Já o quilo do coxão mole vendido a vácuo, teve variação de 48,72% entre os supermercados visitados. Os preços variam entre R$ 28,90 (Pires) a R$ 42,98 (Comper). Uma opção de proteína economicamente mais barata, os ovos acabam sendo mais consumidos, uma cartela com 12 unidades custa em média R$ 8,91. A diferença de preço ficou em 42,78%.

Na seção de hortifrúti, o quilo do tomate foi o alimento que apresentou maior diferença de preço com 73,35% entre os pontos visitados. Os preços do produto variaram entre R$ 4,99 a R$ 8,65. Na capital, o consumidor paga em média R$ 7,26 no quilo. Com 69,67% o quilo da banana é o segundo alimento com maior diferença de preço, o menor valor encontrado foi de R$ 4,89/ quilo, enquanto o maior valor foi de R$ 8,45.

Os materiais de limpeza e higiene que foram destaques na pesquisa da semana passada, continuam estáveis no levantamento feito ontem (08). O papel higiênico com 12 rolos é vendido em média por R$ 21,22, enquanto a diferença calculada foi de 16,55%.

O detergente líquido de 500 ml (Ypê) obteve variação de 30,20%, os valores variam de R$ 2,45 à R$ 3,19. Para ter o produto no carrinho de compras, o cliente gasta R$ 2,80 em média. Outros produtos que compõem a lista da cesta básica, podem ser conferidos na tabela ao lado/abaixo com seus respectivos valores.

Cesta básica em CG chega a R$ 748,20 Campo Grande ficou entre as cinco capitais com a cesta básica mais cara do país, com R$ 748,20 no mês de fevereiro, segundo o DIEESE. O valor da cesta básica para uma família composta por quatro pessoas é de R$ 2.244,60. O valor do conjunto dos alimentos básicos aumentou em 14 das 17 capitais monitoradas pela pesquisa.

A Banana, feijão e trigo foram os alimentos que mais tiveram impactos nos preços para os consumidores campo-grandenses. A banana (16,72%) foi o alimento a registrar a alta mais expressiva no segundo mês de 2024, completando um trimestre de preços em elevação. Com preço médio do quilo da fruta em R$ 14,73, em 12 meses a alta chega a 22,35%.

O feijão carioquinha (2,47%) completou, em fevereiro, um quadrimestre em alta de preços, apresentando preço médio de R$ 9,13 para um quilo do grão. Depois de oito meses em retração, este é o segundo mês em que a farinha de trigo (0,81%) registra alta de preços. Desta vez, contudo, o preço do pão francês (1,71%) acompanhou essa subida. Enquanto a farinha apresentou preço médio de R$ 4,17, o pãozinho registrou R$ 16,07.

Reduções importantes na capital sul-mato-grossense foram observadas nos preços do óleo (-7,60%), batata (-5,91%), tomate (-1,72%), açúcar (-1,25%), arroz (-0,64%), carne bovina (-0,59%), leite de caixinha (-0,56%), manteiga (-0,24%) e café em pó (-0,06%).

Entre janeiro e fevereiro, o preço médio do arroz aumentou em 14 capitais e as variações oscilaram entre 1,02%, no Rio de Janeiro, e 9,44%, em Natal. Foram registradas quedas em Florianópolis (-1,61%), Campo Grande (-0,64%) e Belo Horizonte (-0,49%).

 

Por Suzi Jarde 

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