Nos bastidores do Planalto Central e em todos os poderes do Distrito Federal, alguns nomes vêm ganhando forças para disputar a presidência da República em 2022. O partido tem quatro o senador Antônio Anastasia (MG), Ratinho Júnior, governador do Paraná, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil e o deputado federal de Mato Grosso do Sul, Fábio Trad (PSD). Estes foram os nomes elencados pelo próprio ex-ministro, Gilberto Kassab, presidente do PSD.
O parlamentar por várias vezes teve seu nome no pódio principal dos melhores políticos brasileiros durante seus mandatos. Recentemente o nome da senadora Simone Tebet (MDB) surgiu, mas com peso nacional é o de Fábio que se destaca no momento. Mas, o deputado federal prefere esperar o tempo certo para focar no assunto.
“Ainda é muito cedo para falar. No momento temos de estar focados em duas coisas: na prevenção e combate à COVID-19 e na criação de uma grande frente de Centro, democrática e popular, para tentar avançar nas áreas em que esse governo tão pouco ou nada fez. Porque eu não vi nada na Educação, tampouco na Cultura e na Saúde, que foi reativa, é verdade, dando um desconto por causa da pandemia, mas o que deveria fazer de bom, fez de ruim”, avalia.
A preocupação de Fábio Trad é que a política que surfou na onda Bolsonaro tente se perpetuar. “Portanto, creio que, independente de nomes, temos de nos preocupar mais é com o avanço da extrema direita no Brasil. Isso, sim, é preocupante. Ainda existem segmentos alvoroçados com os postulados da extrema direita, que são incultos, rasteiros intelectualmente, não conhecem História e são extremamente agressivos e violentos, se utilizando das redes sociais para desconstruir reputações de uma forma covarde. Nós precisamos fazer esse enfrentamento”, pontua.