O novo reajuste nos preços de combustíveis e principalmente da gasolina tem deixado descontente a população. Um dos fatores foi o aumento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de 25% para 30%, que fez com que os valores do litro da gasolina variassem entre R$ 6,04 a R$ 6,28 e o etanol foi reduzido de 25% para 20%, em Campo Grande.
Segundo o Sinpetro (Sindicato do Comércio Varejistas de Derivados de Petróleo e Lubrificantes), quase metade do preço cobrado nos combustíveis é composto por impostos. O Governo do Estado arrecada aproximadamente R$ 1,35 por litro vendido de gasolina, enquanto os postos de combustíveis recebem em média R$ 0,30 pela mesma quantidade e o preço da gasolina seria em média R$ 3,29, o litro.
O gerente executivo do Sinpetro, Edson Lazarotto explicou que o intuito da redução do ICMS do etanol é o aumento da produção e o menor custo para o consumidor. “No primeiro momento surtiu efeito, tanto que o volume do etanol aumentou em mais de 50%, mas devido a pandemia e uma safra bastante comprometida da cana de açúcar, os preços voltaram a ficar sem competição com relação à gasolina”, ressalta.
Com o aumento da gasolina, a recomendação para os consumidores é a análise de preços e qualidade no produto, “o consumidor deve como em qualquer compra realizar pesquisa de preços e levar em conta sempre a qualidade e o atendimento recebido e, fazer a conta se o etanol está mais atrativo do que o preço da gasolina”, explica Lazarotto.
Para se ter ideia da diferença de valores, o posto de gasolina Monte Castelo, localizado na Avenida Mascarenhas de Moraes, cobra R$ 6,04 o litro à vista. O posto Shell localizado na Avenida Calógeras tem a placa no valor de R$ 6,28, uma das mais caras da região. Na ponta do lápis, o cliente chega a pagar R$ 0,24 centavos a mais por litro.
