Aos 122 anos, cidade morena é marcada por histórias de ‘recomeços’

Aos 122 anos, cidade morena é marcada por histórias de 'recomeços'
Crédito: Shuterstok

Aos 122 anos, a cidade morena é marcada por histórias de ‘recomeços’, escritas por pessoas que fizeram do município o seu próprio lar. Apaixonado pela Capital sul-mato-grossense, foi aqui que Raulindo Marques de 26 anos, decidiu criar raízes. Natural de uma cidade que também se chama Campo Grande, localizada no Rio Grande do Norte, o jovem pontua que a semelhança está apenas no nome, e enaltece as qualidades da região que decidiu chamar de casa.

A mudança de cidade motivada pela busca de novas oportunidades, escondia uma qualidade de vida que Raulindo nunca pensou em ter, ele enxergou em Campo Grande, um dos melhores lugares para ter uma rotina tranquila e bem-sucedida. “Meu cunhado e minha irmã me falaram que aqui era bom para conseguir emprego e eu vim, logo que cheguei, iniciei em um emprego no cargo de técnico de refrigeração onde já trabalho há quatro anos. Aprendi muita coisa e vou levar comigo para sempre”, conta.

 

 

 

 

 

 

Para o Potiguar, as primeiras trocas de experiências foram marcadas por choques de culturas. “Achei tudo bem diferente principalmente a culinária, demorei para me adaptar. O relacionamento com as pessoas também foi algo que me impactou, os campo-grandenses são mais reservados e por fim, a paisagem e o clima” pontua.

Quando o coração aperta de saudade da família, Raulindo até pensa em voltar para casa, mas confessa que não se vê em outro lugar que não seja Campo Grande. “O único motivo que me faz refletir é a distância da família, se eu pudesse traria eles para cá.  Aqui é um local com mais oportunidades profissionais. Campo Grande tem a paz de uma cidade tranquila e sem violência, melhor para viver, construir uma vida, criar filhos, além da saúde pública”, afirma.

Do outro lado da história

Seja para quem nasceu a 3.144 quilômetros de Campo Grande, ou a 253 em Coxim no interior do Estado, como o comerciante Idelvã Bizarria, a capital do Mato Grosso do Sul encanta e acolhe quem decide parar para fazer morada. Aos 59 anos, Bizarria relembra a vinda para a cidade ainda pequeno com 7 anos, acompanhado pelos pais. Já adulto com 26 anos, ele foi para Brasília e não resistiu aos encantos da cidade morena, foi aí que ele voltou para ficar.

Privilégio é a palavra certa para definir o jeito único de viver na cidade morena, é o que diz Idelvã. “O sossego aqui é um diferencial, na verdade, podemos dizer ser um privilégio. Sem dúvidas é o melhor local por onde já passei até hoje, o clima é gostos e é um bom local para o comércio e para o investimento. Eu já percorri Rondônia, Brasília e Goiânia, e acho aqui bem melhor”, relata.

 Bizarria também destaca a calmaria e segurança que a cidade proporciona. “Se eu estacionar meu carro em uma vaga no centro da cidade eu vou ter certeza que ao voltar ele estará lá, isso é algo complicado em outras cidades pelo Brasil, tanto é que uma das minhas irmãs que morava em Brasília decidiu vir embora também! Para quem nasceu em cidades mais agitadas é comum, mas para quem experimenta morar aqui, sabe o sossego que temos”, conclui.

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