Com alimentação cara em Novembro, Campo Grande registra deflação de -0,27%

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

No Brasil, o IPCA foi de 0,41% em novembro

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de novembro em Campo Grande foi de 0,27%, abaixo da taxa de outubro (0,47%). No ano, o índice acumula alta de 4,77% e, em 12 meses, de 5,27%.

Segundo a pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados em Campo Grande, cinco tiveram alta em novembro. Alimentação e Bebidas registrou a maior variação (1,34%), após já ter registrado alta de 1,18% em outubro, e o maior impacto (0,30 p.p.) no índice do mês.

A alimentação no domicílio apresentou aumento de 1,5%, influenciada principalmente pela alta nos preços da Cebola (33,89%), da melancia (23,24%), do tomate (15,92%) e do repolho (15,14%). Por outro lado, a maçã (-3,83%) e o feijão-carioca (-3,08%) e açúcar cristal (-2,63%) registraram quedas.

Em segundo lugar, ficou Vestuário, com alta de 0,37% e impacto de 0,02%. O grupo Educação vem em seguida, com alta de 0,18% e impacto de 0,01 p.p. O grupo Saúde e cuidados pessoais (0,17%), por sua vez, segue desacelerando, tendo registrado aumento de 0,85% em outubro, contribuiu com 0,21 p.p. no índice de novembro.

Destaque no lado das quedas foi Artigos de residência, que registrou -0,95% após a alta de -0,56% observada no mês anterior. Os demais grupos ficaram entre as altas de 0,16% em Despesas pessoais e as quedas em Transportes (-0,03% ), Habitação (-0,21%) e Comunicação (-0,31%).

Já o subgrupo alimentação fora do domicílio teve um aumento menor (0,81%). Contribuíram para isso especialmente o aumento da cerveja (2,68%), lanche (1,43%) e refeição (0,22%).

Transportes

Com queda de 0,03%, grupo de transportes não influencia significativamente no índice  Muito próximo da estabilidade, o grupo Transportes teve queda de 0,03%, alternando com o aumento de 0,28% registrado em outubro. Acumula queda de 4,41% no ano e 4,64% nos últimos 12 meses.

A maior queda do grupo vem do subitem passagem áerea (-21,09%), impactando em -0,06 p.p. o índice. O maior impacto negativo veio, no entanto, do automóvel usado (-0,10 p.p.), que registrou queda de 3,56%.

Cabe mencionar também a queda do óleo diesel (-0,36%). O subitem, no entanto, acumula aumento para o ano de 2022 (28,25%), tendo acumulado 28,66% nos últimos doze meses.

O combustível em questão tem influência nos preços de diversos outros itens do IPCA devido a seu uso majoritário por parte dos transportes rodoviários.

Saúde e cuidados pessoais apresentou estabilidade no mês de novembro

No grupo Saúde e cuidados pessoais (0,17%) em Campo Grande, as principais contribuições do mês vieram dos subitens que compõem o item produtos farmacêuticos: neurológico (3,08%), psicotrópico e anorexígeno (2,31%) e hipotensor e hipocolesterolêmico (2,22%). As maiores quedas ficaram com os subitens perfume (-5,00%), artigos de maquiagem (-2,63%) e absorvente higiênico (-0,77%).

O grupo de vestuário registrou o segundo maior aumento dentre os 9 grupos. Tendo registrado alta de 0,37% na capital sul-mato-grossense, influenciou o índice em 0,02 p.p. para cima. O grupo apresenta aumento acumulado de 12,56% em 2022 e de 14,61% nos últimos 12 meses.

A maior influência positiva no índice foi registrada no item camisa/camiseta infantil (3,37%), com impacto de 0,01 p.p. O subitem sapato masculino apresentou maior queda do grupo (-2,24%).

Artigos de Residência e outros

O grupo Artigos de residência teve variação mensal de -0,95% em novembro e de 8,42% na variação acumulada em 12 meses. Os subitens com maior alta foram reforma de estofado (3,20%) e conserto de aparelho celular (1,13%).

Na contramão, as maiores quedas foram encontradas em móvel para copa e cozinha (-2,86%), móvel infantil (-2,76%) e ventilador (-2,56%). O grupo Despesas pessoais teve variação mensal de 0,16% em novembro e de 6,22% no acumulada em 12 meses.

Os subitens com maior alta foram serviço de higiene para animais (3,30%) e pacote turístico (2,11%). Na contramão, as maiores quedas foram encontradas em bicicleta (-2,78%) e brinquedo (-0,53%).

O grupo Educação teve variação mensal de 0,18% em novembro e de 8,05% no acumulado de 12 meses. Os aumentos vierem dos subitens caderno (2,98%) e autoescola (1,79%). No lado das quedas, destaca-se o subitem artigos de papelaria (-1,12%).

O grupo Comunicação apresentou variação mensal de -0,31%. A maior variação negativa para esse grupo é encontrada no subitem aparelho telefônico, que registrou -2,78% em novembro.

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