Abril: Saúde, alimentação e bebidas inflacionam 0,36% do IPCA em Campo Grande

Campo Grande
Foto: Arquivo

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de Campo Grande foi de 0,36% em abril, 0,25 ponto percentual (p.p.) acima do registrado em março (0,11%). No ano, a inflação acumula alta de 1,77% e, nos últimos 12 meses, de 3,76%, abaixo dos 4,32% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, seis tiveram alta em abril em Campo Grande. Os grupos que registraram os maiores impactos no índice do mês foram Saúde e cuidados pessoais (0,95%) e Alimentação e bebidas (0,53%), com 0,12 e 0,11 p.p. respectivamente.

Na sequência, Despesas Pessoais (0,97%) e Transportes (0,32%). Por outro lado, houve queda nos grupos Vestuário (-0,54%), Habitação (-0,19%) e Educação (-0,03%).

Em Alimentação e bebidas (0,53%), a alimentação no domicílio acelerou de -0,06% em março para 0,66% em abril.

Foram observadas altas nos preços do mamão (31,37%), da cebola (17,05%), do alho (15,45%) e do tomate (12,17%). Por outro lado, houve variação negativa nos preços da banana-d’água (-17,60%), batata-inglesa (-9,46%) e do feijãocarioca (-6,19%).

A alimentação fora do domicílio manteve alta, mas desacelerou de 0,20% em março para 0,11% em abril. Enquanto o lanche caiu de 0,43% para 0,13%, o subitem refeição (0,06%) teve variação superior à observada no mês de março (-0,06%).

Reajuste na energia elétrica residencial contribui para queda no grupo Habitação

Em Campo Grande, o grupo Habitação apresentou queda de 0,19% em abril. Isso ocorreu devido ao reajuste tarifário da energia elétrica residencial (-0,73%) que, desde o dia 08 de abril, foi de -1,17% em Campo Grande.

As maiores altas vieram dos subitens amaciante e alvejante (2,38%), cimento (1,26%) e mudança (0,98%). Já no lado das quedas, 2 se destacaram os subitens: tinta (-2,23%), material hidráulico (-1,22%) e água sanitária (-1,17%).

Reajuste nos produtos farmacêuticos contribuiu para alta no grupo Saúde e cuidados pessoais

No grupo Saúde e cuidados pessoais (0,95%), a maior contribuição (0,11 p.p.) veio dos produtos farmacêuticos (3,43%), após a autorização do reajuste de até 4,50% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março.

Destacam-se as altas do dermatológico (6,67%), do analgésico e antitérmico (4,87%) e do hormonal (4,46%).

Combustíveis e conserto de automóvel levam grupo Transportes a aumento de 0,32%

O grupo Transportes teve aumento de 0,32%, com impacto de 0,07 p.p. no índice, acumulado de 0,81% no ano e de 3,99% em 12 meses. O número foi influenciado pelo item combustíveis (0,57%), com influência direta dos subitens gasolina (0,46%) e do etanol (5,8%), que registrou o maior aumento do grupo. Também trouxeram o grupo para cima os subitens conserto de automóvel, que subiu 1,03% e ônibus intermunicipal (4,01%).

Entre as quedas, ganham destaques as passagens aéreas (-5,37%) e motocicleta (-0,95%). As passagens aéreas têm uma flutuação bem superior a outros subitens dentro do índice. Como referência, acumulam aumento de 41,53% no ano e queda de 14,96% em 12 meses.

Vestuário registra queda puxada por roupas, calçados e acessórios

O grupo Vestuário apresentou queda de 0,54% no mês de abril. Contribuíram para o resultado do mês os subgrupos roupas (-0,97%) e calçados e acessórios (-0,3%). Dentre os subitens, ganham destaque a blusa (-2,74%) e a camisa/camiseta masculina (-1,7%) e tênis (2,22%). No lado das altas, joia (1,76%) e bermuda/short infantil (1,75%) se destacam.

Alta no grupo e Artigos de residência foi influenciada pelos itens de eletrodomésticos e equipamentos

O grupo Artigos de residência teve variação mensal de 0,39% em abril, registrando 1,08% na variação acumulada em 12 meses. Os destaques nas quedas, vieram dos subitens ventilador (-2,92%) e roupa de banho (-2,69%) que apresentaram as maiores variações negativas para esse grupo. Já os subitens com as maiores altas foram utensílios para bebê (2,72%), refrigerador (2,51%) e fogão (2,13%).

Alta no grupo Despesas Pessoais persiste, tendo sido alavancada pelo subitem cartório

No grupo Despesas Pessoais (0,97%), o destaque vai para a alta no subitem cartório (50,68%). As outras, ainda na parte dos subitens com as maiores altas, foram a depilação (2,88%) e o serviço de higiene para animais (2,64%). As principais quedas vieram dos subitens manicure (-1,43%), bicicleta (-1,43%) e cinema, teatro e concertos (-0,58%).

O grupo Educação teve queda de 0,03%, com influência direta dos subitens livro didático (-1,38%) e de atividades físicas (-0,3%). No lado dos aumentos, ganham destaque os subitens caderno (0,55%) e artigos de papelaria (0,28%).

O grupo Comunicação apresentou variação de 0,05% em abril, influenciado pelo aumento no subitem Plano de telefonia móvel (1,15%). No lado das quedas, aparelho telefônico (-1,82%) foi o único registro.

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