STF mantém prisão de militar suspeito de tramar morte de Lula

Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido de liberdade do tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira, preso desde novembro sob suspeita de envolvimento no planejamento de assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (6), após a defesa do militar argumentar que não há provas suficientes para embasar uma futura condenação.

Oliveira, um dos oficiais das forças especiais do Exército, está detido no âmbito da operação Tempus Veritatis, que investiga uma tentativa de golpe de Estado envolvendo militares e civis. Ele foi preso no dia 19 de novembro e atualmente se encontra em custódia na cidade de Niterói (RJ).

O advogado do suspeito, Felipe de Moraes Pinheiro, alegou que seu cliente não tem vínculo com a trama e pediu a substituição da prisão preventiva por outras medidas cautelares. Moraes, no entanto, rejeitou o pedido, mantendo a prisão do oficial.

Segundo as investigações da Polícia Federal, o militar teria viabilizado uma linha telefônica para ser usada no assassinato de Lula e prestado consultoria para a execução do crime. Além do presidente, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o próprio ministro Alexandre de Moraes eram alvos do plano.

A operação também resultou na prisão de outros membros das forças especiais do Exército, incluindo o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, que teve a prisão mantida por Moraes, mas foi autorizado a ser transferido para Manaus.

A PF investiga que os assassinatos planejados fazem parte de uma ação maior para impedir a posse de Lula e garantir a permanência de Bolsonaro no poder após sua derrota nas eleições de 2022.

 

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