Desde o início da guerra (sem contar anos anteriores), em 7 de outubro, ao menos 4.741 palestinos morreram devido a ataques de Israel, afirmou Ashraf Al-Qudra, o porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, neste domingo (22). Do total de mortos, ainda segundo ele, 40% eram crianças (1.873).
Até o momento, os feridos somam mais 15.898 pessoas, sendo aproximadamente 70% crianças e mulheres. Nas últimas 24 horas, segundo Qudra, bombardeios israelenses no território palestino mataram 266 pessoas, incluindo 117 crianças.
Israel afirma que ao menos 1.500 pessoas entre os mortos contabilizados por Gaza eram terroristas do Hamas. Do lado israelense, houve mais de 1.400 mortes, concentradas no primeiro dia de conflito, quando o Hamas invadiu cidades no sul do país.
Entendendo o conflito
Países europeus, africanos, entre outros, reuniram-se no Cairo neste sábado para uma “cúpula da paz”, mas depois de horas de discursos, não houve nenhum consenso. A reunião expôs divisões, com líderes árabes criticando os ocidentais pelo seu silêncio sobre os ataques aéreos de Israel contra civis palestinos em Gaza.
“A mensagem que o mundo árabe ouve é alta e clara”, disse o rei da Jordânia, Abdullah II. “As vidas dos palestinos importam menos que as de Israel. Nossas vidas importam menos do que outras vidas. A aplicação do direito internacional é opcional e os direitos humanos têm limites – eles param nas fronteiras, param nas raças e param nas religiões.”
Com informações da Folhapress.