Homem que pilotava aviões para chefões do tráfico na fronteira é encontrado morto

Divulgação/ Polícia Nacional
Divulgação/ Polícia Nacional

O piloto de aviões, Marcelo Ramón Díaz Franco, 45 anos, foi encontrado morto, na última quinta-feira (29), em um apartamento onde morava, em Assunção, Capital do Paraguai. Segundo informações da Polícia Nacional, ele é natural de Pedro Juan Caballero, e era conhecido no país por pilotar aviões a serviço do narcotráfico no país. 

A principal suspeita da morte de Diaz é overdose. Conforme apurado pela polícia paraguaia, foram encontrados durante autopsia vestígios de uso de remédios em seu coração.  Também há suspeitas sobre o uso excesso do álcool, pois o segundo os legistas, o corpo de Díaz exalava forte odor. No apartamento dele, foram encontrados garrafas vazias de uísque.  O site Capitan Bano relatou que a Polícia Paraguaia informará o resultado da autopsia, somente daqui a 45 dias.  

Ramón Díaz Franco fazia parte de um grupo de pilotos que operavam para a empresa San Jorge, proprietária de uma frota de sete aviões das 22 aeronaves apreendidas em 6 de julho de 2015 durante uma operação no Aeroporto Augusto Roberto Fúster, em Pedro Juan Caballero.

Esta operação foi realizada pela Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD), cujos os agentes investigaram participações em esquema de corrupção na Direção Nacional de Aeronáutica Civil (DINAC) que facilitava voos clandestinos de traficantes de drogas na fronteira com outros países.  

Conforme as investigações da Polícia Nacional, Ramon Díaz operava em uma rede liderada por Jorge Rafaat Toumani, que naquela época era o chefe da fronteira. Ele também fazia serviço para outro grupo liderado por Jarvis Chimenes Pavão, onde fazia o transporte de cocaína. 

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