O dólar comercial recuou à casa dos R$ 4,90 em sua cotação mínima na manhã de hoje (22). Às 12h17, moeda americana recuava 0,24%, a R$ 4,9320. Mais cedo, havia caído a R$ 4,9060. Na véspera, o dólar comercial caiu 1,45%, fechando a sessão a R$ 4,9440 na venda. Essa foi a menor cotação desde 29 de junho do ano passado.
Às 12h17 (em Brasília), a moeda americana recuava 0,24%, a R$ 4,9320. Mais cedo, havia caído a R$ 4,9060. Na véspera, o dólar comercial caiu 1,45%, fechando a sessão a R$ 4,9440 na venda. Essa foi a menor cotação desde 29 de junho do ano passado.
Neste ano, o real apresenta a maior valorização frente à divisa americana, quando comparado a outras moedas de países emergentes. O retorno à vista da moeda brasileira está em quase 13% no acumulado de 2022, segundo dados compilados pela Bloomberg.
Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, avalia que o comunicado do Banco Central nesta manhã reforça a perspectiva de que a taxa Selic chegará a 13,25% em junho.
Aumentar os juros é a principal ferramenta à mão da autoridade monetária de um país para frear a inflação. Ao tornar o crédito mais caro, o Banco Central desacelera a atividade econômica.
Sanchez pontua que as expectativas de inflação do Banco Central consideram um cenário com o barril do petróleo tipo Brent cotado US$115 (R$ 5,71), “o que atribui um viés hawkish [de elevação agressiva dos juros] para o futuro da condução da política monetária”, comentou.
Nesta terça, a cotação do Brent estava em US$ 115,19 (R$ 572,03), uma queda de 0,37%. No dia anterior, porém, a commodity havia avançado 7,12%.
Diante da persistência da Rússia em manter ataques à Ucrânia, países da União Europeia ameaçam seguir os Estados Unidos e impor restrições à importação da matéria-prima produzida pelos russos. Nos Estados Unidos, os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq subiam 0,67%, 1,06% e 1,94%.
As altas demonstravam investidores dispostos a tomar risco mesmo após o presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central americano), Jerome Powell, ter reforçado a intenção da autoridade monetária em acelerar a alta de juros para que o país tente frear a maior inflação em quatro décadas.
Com informações da Folhapress