Um terremoto de 6,8 graus de magnitude atingiu o sudoeste da China na madrugada desta terça-feira (6). Até o momento, estimasse que 66 pessoas morreram, outras 12 estão desaparecidas e 250 ficaram feridas. Esse tremor está sendo considerado o mais forte já registrado na província chinesa de Sichuan, desde 2017.
O terremoto começou por volta das 12h52 (1h52 de Brasília), no município de Garze e no condado vizinho de Shimian. O epicentro foi na cidade de Luding, nas montanhas,a cerca de 226 km a sudoeste de Chengdu, de acordo com o centro de terremoto da China. Os tremores também foram sentidos nos edifícios da capital provincial de Chengdu, onde diversas pessoas estão confinadas pelo surto de Covid-19, e na grande cidade de Chongqing.
Após o fim do terremoto principal, cerca de outros 10 tremores secundários foram registrados, de acordo com o Centro Chinês de Redes Sísmicas.
Mais de 11 mil pessoas foram retiradas das áreas com risco de deslizamentos. Outras 200 estão presas no vale de Hailuogou, uma zona turística de geleiras que fica a mais de 2.850 metros de altitude. Usinas hidrelétricas também foram danificadas, além de estradas que foram dividias pelo terremoto, fazendo com que as equipes de emergência tenham que atravessar os rios utilizando pontes improvisadas ou cabos posicionados entre as duas margens.
Xi Jinping, presidente do país, fez um apelo após o terremoto, para que o país faça “todo o possível para ajudar as pessoas afetadas e minimizar as perdas humanas”. O exercito chinês também está se movimentando para ajudar na contenção de estragos, enviando equipes especiais para socorrer a população atingida.
A meteorologia ainda continua prevendo chuvas para os próximos dias na área mais afetada, podendo complicar ainda mais as operações de resgate.
🔴 Um forte terremoto de magnitude 6,6 atingiu o sudoeste da China na madrugada de hoje, causando ao menos 46 mortes e danificando vários edifícios.pic.twitter.com/c5ptG1bnxD
— Mundo News (@Mundo__News) September 6, 2022
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