Engenheiros ambientais e profissionais da categoria reclamam da falta de diálogo com a CTG Brasil

Foto: Prefeitura de Três Lagoas
Foto: Prefeitura de Três Lagoas

Mais uma reunião foi realizada hoje (05), no gabinete da Prefeitura de Três Lagoas com engenheiros ambientais e desta vez contou com a presença de consultores e profissionais da pasta de Meio Ambiente, foi  novamente apontado o descontentamento e falta de diálogo dos proprietários de áreas às margens dos rios Paraná e Sucuriú e da Usina de Jupiá que é de responsabilidade da China Three Gorges Corporation (CTG Brasil).

Com um número maior de profissionais, que são os responsáveis por ações de liberação de licenças para obras e manutenções nos ranchos e chácaras da localidade, o encontro teve como objetivo salientar as dificuldades e buscar soluções, por meio do apoio da Administração Municipal.

Participaram da reunião o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, José Aparecido Moraes; o Assessor Jurídico da Prefeitura, Luiz Henrique Gusmão; a diretora de Meio Ambiente da Secretaria de Meio Ambiente e Agronegócio, Maysa Costa; fiscal ambiental da Prefeitura, Cristiane Rocha, juntamente com os engenheiros ambientais, Silas França, Henrique Gardino, Ana Lucia Olsen, Kennides Martins Batista, e José Américo Boscaine.

A categoria reclama da falta de clareza nas informações sobre o que é permitido ou não, a aparente falta de conhecimento dos funcionários da CTG que atendem a população – toda ligação é repassada para vários funcionários e no final não há uma solução – Processos que nunca terminam, notificações repetidas sobre ‘problemas’ que já estão sendo tratados, entre outras.

De acordo com os engenheiros, aparenta que a empresa não possui uma regulamentação, um cronograma a seguir e ficam empurrando o processo, prejudicando assim os proprietários de rancho e até pequenos produtores das margens do reservatório”.

Outro ponto destacado é que não existem diálogos ou negociações da empresa com os proprietários, muitos deles que têm suas propriedades há algumas décadas e que agora se veem impedidos de fazer obras ou até manutenções, além de obrigados a desmanchar o que está pronto e sem nenhum critério apresentado pela empresa. Eles enfatizam que a parte dos consultores é fazer a regularização das áreas e promover recomposição ambiental, mas, aparentemente, não existem critérios para isso.

O Secretário da SEDECT, José Moraes, disse que a reunião foi para pontuar as solicitações que posteriormente serão encaminhadas ao Promotor Ambiental de Três Lagoas, Dr. Antônio Carlos Garcia de Oliveira.

“Vamos reunir todas as reclamações e documentos e encaminhar os problemas apontados pelos profissionais, tanto para o Ministério Público quanto para a CTG. O objetivo da Prefeitura é colaborar, buscar o diálogo e soluções que beneficiem os proprietários, mas também o desenvolvimento do turismo em nossa Cidade”, disse Moraes.

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