Foi em 1929 que surgiu a primeira música sertaneja como se conhece hoje. Ela nasceu a partir de gravações feitas pelo jornalista e escritor Cornélio Pires de “causos” e fragmentos de cantos tradicionais rurais do interior paulista, sul e triângulo mineiros, sudeste goiano e mato grossense.

Infelizmente de 2000 pra cá, inúmeros artistas que representam a música sertaneja raiz nos deixaram, e muito poucos artistas defendendo a nossa tradição surgiu desde
O mercado foi invadido por um novo estilo musical, que recebeu o nome de “sertanejo universitário”, que na verdade de sertanejo não tem nada. Na minha opinião.

Músicas que denigrem a imagem da mulher.
Sertanejo não é nada disso. O verdadeiro sertanejo é aquele que defende as nossas raízes, que representa o homem do campo.
Antigamente se mostrava as coisas bonitas da roça pro povo da cidade, porém hoje se mostra a pouca vergonha da cidade para o povo da roça.
Acho que todos tem o direito de sobreviverem e há espaço pra todos, mas o que não aceito é que usem o nome do “sertanejo” de maneira indevida, como é o caso desses “falsos sertanejos”. Pois que dêem outro nome pra esse estilo musical, e não de sertanejo.
Vamos respeitar a memória daqueles que tanto batalharam pra abrir esse espaço, que enfrentaram a dura vida e os preconceitos da época. Com toda essa facilidade e tecnologia que tem nos dias de hoje, deveria se fazer um uso melhor das oportunidades.

Nadando contra a “maré ” de tudo que tem acontecido na musica atual Magron Escobar resgata o sertanejo romântico raiz, mas com um toque de modernidade da musica atual. Em suas musicas as mulheres deixam de ser objetos e voltam a ser lembradas como damas que precisam ser amadas e respeitadas.

Que tal saber um pouco sobre esse cantor incrível.

O músico multi-instrumentista que iniciou sua carreira aos 14 cantando em quermesses e demais movimentos de ordem popular e festivas do interior do MS. O pai sempre o incentivou a cantar e seguir uma carreira de cantor assim como os ídolos do rádio.

Com a perda da mãe muito novo, teve que dividir o sonho de cantar em trabalhar duro na roça, mas não de arrepende de nada que deixou no seu passado lá em Ponta Porã.

Já na capital trilhou uma linda história na musica, tocando em grupo de bailes e fazendo também produção musical para grandes nomes da musica nacional.

Mas como todo artista nunca esqueceu suas raízes na fronteira, da sua casinha, dos irmãos, da sua mãezinha e também do pai. E essas lembranças sempre vinham forte quando ouvia um chamamé fronteiriço ou correntino, Esse sentimento fez nascer a vontade de mostrar ao mundo a musica que tomou conta da sua alma desde criança, quando ainda era aquele menino “magro” e de pés descalços, inclusive o apelido Magron que virou nome artístico veio dessa “magreza”.

Ele só não esqueceu suas raízes como gravou o primeiro  “Chamamé Correntino Acústico” do mundo que foi lançado neste ano de forma simultânea em todo o mundo pela gravadora MM Music Records nos EUA.

Canções conhecidas, principalmente da população fronteiriça estão no álbum, como Villa Guilhermina, El Gangy, Cambá Cuá, El Desparramo, Sai Solidão, Las Três Marias, a lendária K11 que é uma canção que a maioria dos sul-mato-grossenses adoram por misturar o lado paraguaio. Outra adorada e que está no trabalho é Merceditas, que sem dúvida é uma das mais conhecidas em toda a fronteira do Brasil e Paraguai. Também tem Puerto Tirol, El Desparramo, Tinha que Acontecer, Neike Chamigo entre outras. Vale a pena ouvir e apreciar esse grande trabalho, incrível, todo gravado e produzido pelo próprio artista no seu próprio estúdio.

Magron Escobar que por muito tempo se dedicou a direção artística de grupos e duplas em Mato Grosso do Sul, está com um trabalho especial. Lançou o trabalho “Chamamé Correntino Acústico”, ábum este que alcançou o mercado internacional pela gravadora MM Music Record, localizada em Orlando , na Flórida (EUA). A obra musical já está em todas as plataformas digitais como Sportify, Deezer, Itunes, Amazon, Youtube, Music, Google Paly Music entre outras.