Fernanda Torres bota a boca no trombone sobre polêmica

Foto: Reprodução/ Instagram
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Durante o “Conversa Com Bial”, Fernanda Torres se manifestou a respeito de um tema que voltou a assolar o Brasil nos últimos anos: a miséria e a fome extrema. Embaixadora do Instituto Dara, criado pela Dra. Vera Carneiro, no Rio de Janeiro, ela cita a importância de todos acompanharmos o desenrolar do desenvolvimento econômico e social no país. Ademais, destaca a importância de atacar esse problema recorrente à nossa história. No programa comandado por Pedro Bial, a médica que fundou o Instituto também dá detalhes de seu trabalho.

Para Fernanda Torres, a falta de continuidade dos programas sociais é um dos desafios principais que os mais afetados no país precisam enfrentar. Por exemplo, nos últimos anos, programas como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida, foram extintos ou reformulados. O novo Auxílio Brasil, substituto da política do Governo Lula, ficou sem pagar a população cadastrada enquanto Jair Bolsonaro tentava emplacar outro nome a um projeto extremamente parecido.

Outra reformulação meramente burocrática foi o programa habitacional, que financiava casas populares para a população. O “Casa Verde e Amarela” mudou o nome do antigo programa nos contratos de financiamento, mas não mudou como o povo brasileiro chama tal programa. Uma sucessão de equívocos que atrasaram o desenvolvimento eficiente de tais políticas. A atriz se manifestou a respeito:

O que existe no Brasil é que cada governo que entra, destrói o que o governo anterior fez. Então, quando você tem um instrumento como o DARA, que deve ser algo da Sociedade Civil, talvez seja uma chance de a gente sobreviver às mudanças de governos, ideológicas, cada vez mais violentas. Nós todos devemos buscar iniciativas que possam ajudar nessa construção para desviar desses altos (e autos) e baixos da nossa política econômica.”

Sem papas na língua, ela apertou o botão sincerona e não economizou nas palavras duras, que por vezes são tabus na mesa dos brasileiros de classe médica. Miséria, indiferença e combate expuseram o que a artista global acredita a respeito do cenário contemporâneo do nosso país. “São tantos os pontos a se atacar esse terror, que a miséria chegou num ponto que é impossível ser indiferente a ela. A miséria deve ser atacada no Brasil por todos os lados!”, afirmou a atriz.

 

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